sábado, 21 de julho de 2012

A NATUREZA CONVIDA-NOS INTERAGIR E PROTEGE-LA

Todos tiveram um "PROJETO" que tentou desenvolver e ficou sem progredir por um motivo ou outro. Mas, quando aquela “imprevisibilidade” adormecida desperta e a natureza convida, tornou-se imperioso reduzir a atividade no blog, convertendo-se em expansão de nossa “missão”. O Criador observa-nos e vai sinalizando sutilmente. A percepção destes sinais provém da ajuda dos amigos, visíveis e invisíveis, das orações matinais e da vigilância sobre o que acontece conosco e ao nosso redor.
O fato é que, pegamos um final de semana prolongado e saímos da rotina. O painel seguinte retrata o que vimos. No primeiro dia fomos andar na praia logo cedo, olhando o mar e diante do sol, rezamos o tradicional, agradecemos e pedimos alguma coisa ao Pai, como sempre. Até aí nada de anormal. Mas, de repente, surgem do nada, sobrevoando alto e acima de minha cabeça, alguns graciosos pássaros “quero quero”. Sempre fizemos este ritual no mesmo local e nunca tínhamos tido este alegre acompanhamento. No segundo dia, fomos visitar um condomínio campestre e presenciamos exuberante paisagem da remanescente mata atlântica, através de íngreme e tortuosa descida chegamos a uma nascente, ao lado de enorme bambuzal. Não temos certeza absoluta se os quero quero estiveram sobre nós, devido concentração da descida e muito o que ver na mata fechada. Mas, o bichinho que chamou nossa atenção, foi justo um “sapinho” na pequena lagoa represada. Sapinho que revigorou nossa determinação e conhecimento sobre a natureza dos escorpiões.  
No terceiro dia, fomos à região serrana, milionários estão estabelecidos com valiosas terras ocupadas por pequenos rebanhos de gado. O que sobra é fatiado em reduzidos lotes a preço de ouro, facilitado por juros bancários, onde adquirindo-se um, ainda paga-se quase dois. Nossa presença na serra na última visita foi saldada por festiva presença dos conviteiros “quero quero”. Tudo bem, é uma ave do campo, mas por que passou a estar presente nos grandes centros urbanos e na praia? Esta presença constante, para nós é o Criador ou Pai Cósmico, recebendo-nos de braços abertos.  Por outro lado, outra presença, lembra profecia, são aves de rapina denunciando desequilíbrio ambiental. Observamos vizinho ao Shopping Center Guararapes - PE, quando estávamos em um congestionamento de trânsito. Também ocorre em outros estados. Trata-se de ninho de gaviões carcará em torre celular, Natal-RN.
Disponibilizado por cjrockenbach ao YouTube em 05/12/2011. Gaviões carcará coletam arames de construções para fazer seu ninho no centro da cidade. 
Considerado por certos índios como ave de mau agouro, como também forma viva de poder e persistência, a ponto de serem perseguidos em função de suas penas no alto Xingu. No folclore brasileiro é símbolo de tristeza, atrevimento e maldade. Lendas são feitas a seu respeito por sertanejos cearenses, contando que levam galhos em brasas, a fim de promover as queimadas nas lavouras. Mas também é uma imagem de resistência, perseverança e também crueldade, em função de se manter firme durante os períodos de seca, alimentando-se das carcaças e da desgraça do nordestino. Como forma de imortalizar essa visão do sertanejo para com essa ave oportunista, João Vale compôs “Carcará” que foi interpretada por grandes cantores de nossa música. (1) Conheçamos uma das causas deste desequilíbrio ambiental através deste lúcido, inteligente e objetivo texto. Página 6, 7 e 8 do livreto Paz e Amor, Bicho! , Editora do Conhecimento. Onde podem copiar e compartilhar neste endereço:
Por trás da fome do mundo
“Detesto exceções e privilégios. O que não pode ser de todos, não o quero para mim.” Gandhi
Planeta Terra: 7 bilhões de pessoas — 925 milhões com fome crônica.
Falta de alimentos? Não. Falta de consciência.
Você sabia que, se numa área de terra qualquer, cultivarmos forrageiras para alimentar o gado, este afinal irá alimentar mil pessoas: mas, se nessa mesma área plantarmos grãos, serão alimentadas por eles quatorze mil pessoas? Essa é a proporção real: 14 por 1.
Multiplique isso por milhares. Por milhões. E saberá para onde vai a comida das crianças famintas do planeta Terra.
O que levou um diretor do Conselho de Proteína da ONU a declarar, com todas as letras: “os grãos das classes pobres estão sendo desviados para alimentar o gado dos ricos.”
Mais precisamente, um terço dos grãos do mundo vira comida animal!
E mais: os animais de corte são verdadeiros “sumidouros de proteínas”. De toda a proteína que um boi consome — 100% — sabe quanto ele vai devolver? Dez por cento.
Isso faz da carne o alimento mais antieconômico e elitista do planeta. Enquanto milhões de pessoas morrem de fome, utiliza-se imensas extensões de terra, água e grãos para criar e alimentar animais para suprir os consumidores de carne.
Só o rebanho bovino do Brasil tem 172 milhões de cabeças. Uma para cada brasileiro! Cada um desses bovinos recebe, com certeza, melhor alimentação do que nossos milhões de crianças subnutridas e famintas.
Tomemos a soja, uma fonte magnífica e barata de proteínas. O Brasil está coberto de um mar de soja. A América do Sul já é o maior exportador de soja do mundo — Brasil e Argentina exportaram 86 milhões de toneladas na última safra. Um país assim não deveria ter desnutridos nem famintos. Mas, o que acontece com a nossa soja? Em vez de alimentar pessoas, vai alimentar o gado do Primeiro Mundo, para os que pagam em dólares aos nossos produtores. Que dormem tranquilos, à noite, sem sequer cogitarem do significado social do alimento que plantam.
O que nos leva a uma questão igualmente nevrálgica.
O alimento, que a Terra generosamente produz para o sustento de todos os seus filhos, devia ser um patrimônio de toda a humanidade. São as energias do Sol, armazenadas pelos vegetais — que nos são doadas de graça. Por que razão nós permitimos que essa dádiva da Natureza para sustentar a humanidade se transformasse em objeto de lucro de uns poucos, em detrimento de todos?
O alimento devia ser produzido e consumido por cada comunidade, para nutrir todos os homens; mas nós o transformamos em objeto de comércio. E de lucro! E enquanto as indústrias de alimentos — as segundas mais lucrativas do mundo — enriquecem alguns, o alimento necessário é negado às classes miseráveis. Transformar os frutos da Terra em objeto de comércio, especulação e lucro, é tão imoral como pretender se vender a luz do sol ou o ar.
A Terra pode perfeitamente produzir o suficiente para alimentar toda sua população atual e mais ainda. Bastaria que alimentássemos pessoas em vez de gadoConsumir carne nos faz — mesmo a contragosto — coniventes com a fome, a desnutrição, e a especulação e o lucro daqueles que ganham com esse desperdício energético que assola o planeta. Mariléa de Castro (3)
Resposta da Espiritualidade
Após este distanciamento do blog e aproximação com a natureza, fizemos em outro dia oração de agradecimento, mas, ao mesmo tempo expondo nossa preocupação sobre a redução das atividades no blog, pois, fomos lembrados da nossa missão de escriba. Olha só o que acontece! Que incrível sintonia da espiritualidade!
É que, pegamos O Livro dos Espíritos, retiramos todos papeis e marcador de dentro, fechamos os olhos e escolhemos aleatoriamente uma página para abrir, a primeira pergunta à esquerda foi justamente a ...
578. Poderá o Espírito, por própria culpa, falir na sua missão?
“Sim, se não for um Espírito superior.”
a) — Que conseqüências lhe advirão da sua falência?
“Terá que retomar a tarefa; essa a sua punição. Também sofrerá as conseqüências do mal que haja causado.”
579. Pois se é de Deus que o Espírito recebe a sua missão, como se há de compreender que Deus confie missão importante e de interesse geral a um Espírito capaz de falir?
“Não sabe Deus se o seu general obterá a vitória ou se será vencido? Sabe-o, crede, e seus planos, quando importantes, não se apóiam nos que hajam de abandonar em meio a obra. Toda a questão, para vós, está no conhecimento que Deus tem do futuro, mas que não vos é concedido.”
580. O Espírito, que encarna para desempenhar determinada missão, tem apreensões idênticas às de outro que o faz por provação?
“Não, porque traz a experiência adquirida.”
581. Certamente desempenham missão os homens que servem de faróis ao gênero humano, que o iluminam com a luz do gênio. Entre eles, porém, alguns há que se enganam, que, de par com grandes verdades, propagam grandes erros. Como se deve considerar a missão desses homens?
“Como falseadas por eles próprios. Estão abaixo da tarefa que tomaram sobre os ombros. Contudo, mister se faz levar em conta as circunstâncias. Os homens de gênio têm que falar de acordo com as épocas em que vivem e, assim, um ensinamento que pareceu errôneo ou pueril, numa época adiantada, pode ter sido o que convinha no século em que foi divulgado.”
Não sabia o que se passava comigo
No entanto, nossa irmã manda e-mail com o título “PROJETO”, e o primeiro parágrafo foi ...
“A estrada para o sucesso não é reta. Há uma curva chamada fracasso, um trevo chamado confusão, quebra-molas chamado família. Mas se você tiver um estepe chamado determinação, um motor chamado fé e um motorista chamado Deus, você chegará a um lugar chamado SUCESSO.” (Autor desconhecido!
@@@@@@
"Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura."
Rabindranath Tagore
Calcutá, (1861-Santiniketan, 1941). É o escritor mais prestigioso indiano do século XX. De origem nobre, foi o último dos quatorze filhos de uma família dedicada à renovação espiritual de Bengala, e foi educado com o pai na aposentadoria que ele tinha em Santiniketan. Ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1913. (7)
Fontes:







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