Todos tiveram um "PROJETO" que tentou desenvolver e ficou sem progredir por um motivo ou outro. Mas, quando aquela “imprevisibilidade”
adormecida desperta e a natureza convida, tornou-se imperioso reduzir a
atividade no blog, convertendo-se em expansão de nossa “missão”. O Criador observa-nos e vai sinalizando sutilmente. A percepção destes sinais provém da
ajuda dos amigos, visíveis e invisíveis, das orações matinais e da vigilância
sobre o que acontece conosco e ao nosso redor.
O fato é que, pegamos um final de
semana prolongado e saímos da rotina. O painel seguinte retrata o que vimos. No
primeiro dia fomos andar na praia logo cedo, olhando o mar e
diante do sol, rezamos o tradicional, agradecemos e pedimos alguma coisa ao Pai,
como sempre. Até aí nada de anormal. Mas, de repente, surgem do nada, sobrevoando
alto e acima de minha cabeça, alguns graciosos pássaros “quero quero”. Sempre
fizemos este ritual no mesmo local e nunca tínhamos tido este alegre
acompanhamento. No segundo dia, fomos visitar um condomínio
campestre e presenciamos exuberante paisagem da remanescente mata atlântica, através de íngreme e tortuosa descida chegamos a uma nascente, ao
lado de enorme bambuzal. Não temos certeza absoluta se os quero quero estiveram
sobre nós, devido concentração da descida e muito o que ver na mata fechada. Mas,
o bichinho que chamou nossa atenção, foi justo um “sapinho” na pequena
lagoa represada. Sapinho que revigorou nossa determinação e conhecimento sobre a
natureza dos escorpiões.
No terceiro dia, fomos
à região serrana, milionários estão estabelecidos com valiosas terras ocupadas
por pequenos rebanhos de gado. O que sobra é fatiado em reduzidos lotes a preço
de ouro, facilitado por juros bancários, onde adquirindo-se um, ainda paga-se
quase dois. Nossa presença na serra na última visita foi saldada por
festiva presença dos conviteiros “quero quero”.
Tudo bem, é uma ave do campo, mas por que passou a estar presente nos grandes
centros urbanos e na praia? Esta presença constante, para nós é o Criador ou Pai
Cósmico, recebendo-nos de braços abertos. Por outro lado, outra presença, lembra
profecia, são aves de rapina denunciando desequilíbrio ambiental. Observamos
vizinho ao Shopping Center Guararapes - PE, quando estávamos
em um congestionamento de trânsito. Também ocorre em outros estados.
Trata-se de ninho de gaviões carcará em torre celular, Natal-RN.
Disponibilizado
por cjrockenbach ao YouTube em 05/12/2011. Gaviões carcará
coletam arames de construções para fazer seu ninho no centro da cidade.
Considerado
por certos índios como ave de mau agouro, como também forma viva de poder e
persistência, a ponto de serem perseguidos em função de suas penas no alto
Xingu. No folclore brasileiro é símbolo de tristeza, atrevimento e maldade.
Lendas são feitas a seu respeito por sertanejos cearenses, contando que levam
galhos em brasas, a fim de promover as queimadas nas lavouras. Mas também é uma
imagem de resistência, perseverança e também crueldade, em função de se manter
firme durante os períodos de seca, alimentando-se das carcaças e da desgraça do
nordestino. Como forma de imortalizar essa visão do sertanejo para com essa ave
oportunista, João Vale compôs “Carcará” que foi interpretada por grandes
cantores de nossa música. (1) Conheçamos uma das causas deste
desequilíbrio ambiental através deste lúcido, inteligente e objetivo
texto. Página 6, 7 e 8 do livreto Paz e Amor,
Bicho! , Editora do Conhecimento.
Onde podem copiar e compartilhar neste endereço:
Por trás da fome do mundo
“Detesto exceções e privilégios. O que
não pode ser de todos, não o quero para mim.” Gandhi
Planeta
Terra: 7 bilhões de pessoas — 925 milhões com fome crônica.
Falta de
alimentos? Não. Falta de consciência.
Você
sabia que, se numa área de terra qualquer, cultivarmos forrageiras para
alimentar o gado, este afinal irá alimentar mil pessoas: mas, se nessa
mesma área plantarmos grãos, serão alimentadas por eles quatorze mil
pessoas? Essa é a proporção real: 14 por 1.
Multiplique
isso por milhares. Por milhões. E saberá para onde vai a comida das crianças
famintas do planeta Terra.
O que
levou um diretor do Conselho de Proteína da ONU a declarar, com todas as
letras: “os grãos das classes pobres estão sendo desviados para alimentar
o gado dos ricos.”
Mais
precisamente, um terço dos grãos do mundo vira comida animal!
E mais: os
animais de corte são verdadeiros “sumidouros de proteínas”. De toda a
proteína que um boi consome — 100% — sabe quanto ele vai devolver?
Dez por cento.
Isso faz
da carne o alimento mais antieconômico e elitista do planeta.
Enquanto milhões de pessoas morrem de fome, utiliza-se imensas extensões
de terra, água e grãos para criar e alimentar animais para suprir os
consumidores de carne.
Só o
rebanho bovino do Brasil tem 172 milhões de cabeças. Uma para cada
brasileiro! Cada um desses bovinos recebe, com certeza, melhor
alimentação do que nossos milhões de crianças subnutridas e famintas.
Tomemos
a soja, uma fonte magnífica e barata de proteínas. O Brasil está coberto de um
mar de soja. A América do Sul já é o maior
exportador de soja do mundo — Brasil e Argentina exportaram 86 milhões
de toneladas na última safra. Um país assim não deveria ter desnutridos nem
famintos. Mas, o que acontece com a nossa soja? Em vez de alimentar pessoas,
vai alimentar o gado do Primeiro Mundo, para os que pagam em dólares aos nossos
produtores. Que dormem tranquilos, à noite, sem sequer cogitarem do significado
social do alimento que plantam.
O que
nos leva a uma questão igualmente nevrálgica.
O
alimento, que a Terra generosamente produz para o sustento de todos os seus
filhos, devia ser um patrimônio de toda a humanidade. São as energias do Sol, armazenadas pelos vegetais — que
nos são doadas de graça. Por que razão
nós permitimos que essa dádiva da Natureza para sustentar a humanidade se
transformasse em objeto de lucro de uns poucos, em detrimento de todos?
O
alimento devia ser produzido e consumido por cada comunidade, para nutrir todos
os homens; mas nós o transformamos em objeto de comércio. E de lucro! E enquanto as indústrias de alimentos — as segundas mais
lucrativas do mundo — enriquecem alguns, o alimento necessário é negado às
classes miseráveis. Transformar os
frutos da Terra em objeto de comércio, especulação e lucro, é tão imoral como
pretender se vender a luz do sol ou o ar.
A Terra
pode perfeitamente produzir o suficiente para alimentar toda sua população
atual e mais ainda. Bastaria que
alimentássemos pessoas em vez de gado. Consumir
carne nos faz — mesmo a contragosto — coniventes com a fome, a desnutrição, e a
especulação e o lucro daqueles que ganham com esse desperdício energético que
assola o planeta. Mariléa de Castro (3)
Resposta da
Espiritualidade
Após este distanciamento do blog
e aproximação com a natureza, fizemos em outro dia oração de agradecimento,
mas, ao mesmo tempo expondo nossa preocupação sobre a redução das atividades
no blog, pois, fomos lembrados da nossa missão de escriba. Olha só o que acontece! Que
incrível sintonia da espiritualidade!
É que, pegamos O Livro dos
Espíritos, retiramos todos papeis e marcador de dentro, fechamos os olhos e
escolhemos aleatoriamente uma página para abrir, a primeira pergunta à esquerda
foi justamente a ...
578. Poderá o Espírito, por própria culpa, falir na sua missão?
“Sim, se
não for um Espírito superior.”
a) — Que
conseqüências lhe advirão da sua falência?
“Terá
que retomar a tarefa; essa a sua punição. Também sofrerá as conseqüências do
mal que haja causado.”
579. Pois se é de Deus que o Espírito recebe a sua missão, como
se há de compreender que Deus confie missão importante e de interesse geral a
um Espírito capaz de falir?
“Não
sabe Deus se o seu general obterá a vitória ou se será vencido? Sabe-o, crede,
e seus planos, quando importantes, não se apóiam nos que hajam de abandonar em
meio a obra. Toda a questão, para vós, está no conhecimento que Deus tem do
futuro, mas que não vos é concedido.”
580. O Espírito, que encarna para desempenhar determinada
missão, tem apreensões idênticas às de outro que o faz por provação?
“Não,
porque traz a experiência adquirida.”
581. Certamente desempenham missão os homens que servem de
faróis ao gênero humano, que o iluminam com a luz do gênio. Entre eles, porém,
alguns há que se enganam, que, de par com grandes verdades, propagam grandes
erros. Como se deve considerar a missão desses homens?
“Como
falseadas por eles próprios. Estão abaixo da tarefa que tomaram sobre os
ombros. Contudo, mister se faz levar em conta as circunstâncias. Os homens de
gênio têm que falar de acordo com as épocas em que vivem e, assim, um
ensinamento que pareceu errôneo ou pueril, numa época adiantada, pode ter sido
o que convinha no século em que foi divulgado.”
Não sabia o que se passava comigo
No entanto, nossa irmã manda e-mail com o
título “PROJETO”, e o primeiro parágrafo foi ...
“A
estrada para o sucesso não é reta. Há uma curva chamada fracasso, um trevo
chamado confusão, quebra-molas chamado família. Mas se você tiver um
estepe chamado determinação, um motor chamado fé e um motorista chamado
Deus, você chegará a um lugar chamado
SUCESSO.” (Autor desconhecido!)
@@@@@@
"Fé é o pássaro que sente a luz e
canta quando a madrugada é ainda escura."
Rabindranath Tagore
Calcutá, (1861-Santiniketan, 1941). É o escritor mais prestigioso indiano do século XX. De
origem nobre, foi o último dos quatorze filhos de uma família dedicada à
renovação espiritual de Bengala, e foi educado com o pai na aposentadoria que
ele tinha em Santiniketan. Ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1913. (7)
Fontes:
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