sábado, 15 de dezembro de 2012

NATAL: JESUS CRISTO/SANANDA, A SUA HISTÓRIA – 1/2

Recebemos esta bela narrativa dos amigos (as) da Rede Nave. Um presente de Natal do Pai Criador. Ficamos eternamente gratos, honrados e ansiosos por compartilharmos no blog, porque, por e-mail já o fizemos. Mas antes, desejamos boas vindas aos recentes seguidores Silvania Lima e Paulo Henrique.
Inclui a passagem do Cristo/Sananda pela Índia, quando tinha entre 15 e 30 anos, o que sentiu e não sentiu quando esteve na cruz, como foi sua “ressurreição”, a rápida permanência entre seus familiares e amigos, bem como seu retorno ao Himalaia. O desdobramento deste retorno tornou-se sincronizado com pesquisa sobre o pH da água, que logo postaremos no blog. Sua presença no Himalaia pode ser aferida também neste endereço:
http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/jesusvivo.html
Cristo/Sananda: Sua História - (Através de Ashtar-Athena)
A imagem postada por Thoth3126 em 10 de Dezembro, 2012.
Meus amados, boa noite. Sou Sananda. Minhas bênçãos e graças para todos vocês. Esta noite quero passar um tempo com minha família e falar um pouco da minha vida, ressaltando que, na verdade, ela também é a vida de vocês. Como vocês, meus queridos, eu também fui uma criança que tinha uma espécie de véu. Mas era uma criança diferente. Como muitos de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e sentimentos que nem podiam ser levados em consideração naquela cidadezinha, onde a maioria das pessoas se preocupavam apenas com coisas menores. Para falar a verdade, não éramos muito populares naquela pequena cidade.
À medida que eu crescia e meus dons começavam a se expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha família e diziam: “Não sabemos o que fazer com esse seu filho, Yeshua. Talvez vocês devessem encurtar as rédeas dele. Ele fala de coisas que nossos filhos nunca ouviram falar. E dá um mau exemplo…” Mesmo assim, eu não conseguia refrear o poder do amor dentro de mim, a capacidade de ver além do véu e dentro dos corações da espécie humana, que eu parecia ter desde a mais tenra idade. Quando fui ao templo para pedir conselhos aos anciãos, eles também não conseguiram compreender o meu coração. Comecei a sentir, como vocês às vezes sentem, que eu não fazia parte daquilo e que havia algo errado comigo. 
A Jornada
Certo dia, uma caravana estava passando por nossa vila. Eu gostava de ficar olhando as caravanas, talvez essa fosse a única emoção numa vida muito comum e monótona. Implorei ao condutor da caravana que me levasse com ele para as terras do leste, pois meu espírito me mandava buscar outras pessoas que tivessem um jeito parecido com o meu. Peguei uma carona, por assim dizer, na caravana e, com as bênçãos de meus pais, parti numa longa jornada de muitos meses, embora fosse um jovem com menos de quinze anos naquela época.
Acabei chegando à terra de Arya Vata, que vocês chamam HOJE de Índia. Reparei que havia muitos indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em seus olhos ardia o fogo do propósito, queimava o fogo da visão e da santidade. Fiquei com eles, sendo também tomado por um mendigo, um vagabundo, um andarilho sem vintém. Fui a muitas e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro, na Índia). Sentava-me e escutava. Ouvi inúmeros ensinamentos que, a meu ver, não pareciam verdadeiros. 
Eu os questionava e creio que não levou muito tempo, não fui bem-vindo, pois fazia as perguntas erradas. Eu perguntava: “Que ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar? E se alguém errar o caminho é possível nascer como um verme ou um inseto ou um animal?” Esses não pareciam ser os ensinamentos do Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse. Ninguém sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.
Retirei-me para as imensas florestas e orei com todo o coração, pedindo orientação. Senti um redemoinho dentro de mim. Não conseguia explicar a paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia de fervor por compartilhar o amor do Pai.
Tive várias experiências maravilhosas. Um dia, eu estava sentado numa área sagrada do Himalayasempre freqüentada pelos iluminados. Sentado na caverna, tive uma visão fortíssima e uma grande Luz apareceu para mim. Como muitos, passei a duvidar do que vira e comecei a me perguntar se não seria produto de minha mente ou alguma fantasia. Porém, o sentimento que eu havia experienciado não me abandonava. Ele me mandava prosseguir e compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.
Como costuma acontecer, um grande ser apareceu para mim e disse: “Meu filho, você está no caminho certo. Confie em você. Deus o escolheu para uma grande missão. Agora vá, e sorva profundamente do espírito. Nutra-se, pois logo chegará o momento em que você deverá voltar para sua terra natal. E, nesse momento, muita dor estará à sua espera. Mas em meio a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade.”
Em minha mente, pensei: “Como isso é possível? Sou uma pessoa simples. Sou estrangeiro nesta terra. Estes seres parecem tão mais sábios do que eu.” Mesmo assim, algo tocou numa corda do saber dentro de mim.
Fiz como o sábio sugeria: meditei, orei e jejuei. Conversei com os animais, com os pássaros e com as árvores. Comecei a sentir a presença de Deus. Por isso, quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la com muito vigor, com medo de que pudesse ferir o rosto do amado senhor. Com o tempo, conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha busca espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado para uma grande missão.
Começou a se erguer o véu que todos possuímos, quando chegamos aqui. Senti, em minha alma, que era meu destino ir para minha terra natal e, de algum modo, levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam perdido a centelha da alegria, da reverência, do perdão e da benevolência. Tive uma experiência na qual me senti como a alma de tudo que estava vivo. Senti como se a Luz de meu coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo que existia. Às vezes, eu ficava vagando naquele estado como um louco.
Por fim, retornei à minha terra natal e, lá, eu de fato era um desajustado. Mas, agora, isso não parecia ter muita importância, pois a chama do propósito ardia em meu peito. A missão, que eu sabia ser minha, já me tocara. De início, falei com algumas pessoas simples. Muitas vezes riam e retiravam-se abruptamente no meio de meus discursos. Do mesmo jeito que vocês devem se sentir de vez em quando, eu me sentia tentado a voltar para a terra de Arya Vata (Índia) em meio aos santos, aos poucos iluminados que na verdade encontrei. Contudo, eu sabia que minha tarefa era levar a Luz para a terra em que eu nascera.  Aos poucos, comecei a encontrar uma ou duas pessoas que não me consideravam louco.
Passava algum tempo com elas, falando sobre muitas coisas, abrindo meu coração, esperando que elas passassem a sentir o fervor do amor que eu viera partilhar. Paulatinamente, vieram outras pessoas e trouxeram amigos. Depois de algum tempo, alguns realmente seguiam comigo. Unimo-nos como irmãos e irmãs para um único propósito: levar a mensagem do amor e da graça de Deus. Novamente, o número dos que vinham para escarnecer e zombar era bem maior do que o número dos que vinham para escutar. Como vocês, às vezes sentia-me cansado. Perguntava-me se, de algum modo, havia entendido mal aquele chamado para uma missão.
Decodificando A Missão
Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo: “Não posso deixar de falar o que está em meu coração”. Por isso, eu falava. E creio que isso causou muitos problemas a várias pessoas, pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de minha autenticidade e me repreendiam. Muitas vezes fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito maquinado, só para me segurarem e para que eu ficasse calado por um ou dois dias.
Mas como não encontravam nenhum motivo para me deter, eu acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem. Comecei a ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar para vir a este mundo. Comecei a me lembrar de que tinha estado aqui como um espírito voluntário, acho que seria assim que vocês diriam atualmente. E comecei a decodificar minha missão. Com a decodificação, veio uma capacitação que eu jamais conhecera antes.
Às vezes eu permanecia no deserto e observava o céu e as estrelas, sentindo como se tudo aquilo que existia tivesse explodindo do meu coração em êxtase e amor. Parecia um louco, apaixonado pelo propósito, com um entusiasmo impetuoso. O entusiasmo era tão contagiante que passou a ligar-me a algumas pessoas que começaram a enxergar a visão e também a decodificar a missão. Juntos, encontramos e fundamos um bando de renegados, creio eu.
Muitas vezes precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto para escapar às pedras que os outros costumavam atirar em nós. De vez em quando era difícil conseguir alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e comandos consagrados. Sentia-me como vocês devem se sentir às vezes - desencorajado.
Devo confessar que não foram poucas às vezes em que chorei.
Perguntei ao Pai: “Por que eu? Por que eu? Não tenho a força. Não tenho a sabedoria. Não tenho o poder suficiente para enfrentar a ignorância desenfreada destes tempos”. “Creio que as pessoas mais atraídas por mim também eram párias, renegadas, aquelas que não possuíam boa reputação. Eu também adquiri uma péssima reputação, pois gastava meu tempo com essas pessoas. Descobri que, apesar de seu comportamento exterior, elas possuíam corações generosos e abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele.
Comecei a decodificar mais a fundo, e ao fazer isso, todo o vestígio de dúvida começou a desaparecer. Passei a ter o conhecimento, vindo de uma profundeza que eu não conseguia explicar, de que aquilo que eu fazia e ensinava era a verdade. À medida que esse conhecimento começou a verter por cada poro de meu ser, passou a chegar cada vez mais gente para me escutar. Em determinado momento, tinha tantos seguidores que era realmente uma ameaça aos poderosos daquela época. Tornei-me consciente, pois minhas habilidades de telepatia, assim como meus outros dons, começaram a aumentar. Descobri que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às vezes, eu era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos.
Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim. Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: “Por favor, não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde”. Mas, obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam. Os rumores, o escândalo e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o coração, fugir para as montanhas e esquecer tudo aquilo.
Inúmeras vezes eu parei e disse a mim mesmo que realmente possuía uma mensagem que precisava ser divulgada. Lembrei de minhas experiências com os sábios no Himalaya. Comecei a ter visões (vocês poderiam chamá-las de precognições). Previ que eu seria severamente perseguido e que sofreria um destino que já se repetira centenas, talvez milhares de vezes naquela época, e que iria acontecer a mim também: a crucificação. Eu sentia medo, como vocês sentiriam. Perguntei-me se a minha mensagem era tão importante a ponto de eu dar minha vida por ela. Orei, chorei e pedi orientação.
A orientação era sempre a mesma: “Você veio para se desincumbir de uma grande lição que será escrita em eras que ainda estão por vir. Sua vida simples e todas as coisas que você está partilhando agora serão como uma Luz para toda a espécie humana.”
Tive uma série de experiências naquele momento, quando estava descansando e imaginava ou sentia presenças recobertas por mantos ao redor do meu leito. Com freqüência, as visões se desvaneciam rapidamente quando eu despertava, e não conseguia retê-las por completo em minha mente. Mas comecei a sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar comigo. Eu também tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá fora, entre as estrelas. Não conseguia explicar isso. Sentia como se estivesse navegando na imensidão do céu. Cada vez que eu tinha essas experiências, sentia-me mais encorajado e seguro quanto ao meu chamado.
Quando, finalmente, tive uma precognição e vi que muito em breve eu seria mesmo levado, ergueu-se dentro de mim um espírito de coragem, de força, de paciência, que só consigo imaginar como uma dádiva do Pai. Quando vocês passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não notam também que um espírito igualmente grandioso se eleva dentro de vocês? Comigo também foi assim.
Uma Merkabah de Luz
Embora eu soubesse que essas pessoas que estavam contra mim não poderiam ser dissuadidas, não importando o que eu dissesse ou fizesse, também sabia que devia concordar. Eu até sabia que alguns de meus seguidores não me seriam fiéis, se dispersariam e logo esqueceriam o que eu lhes havia ensinado. Vi também, em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na terra. Era como se os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro nitidamente. Eu não queria vê-lo. Desejava com toda minha alma que fosse possível mudar o curso do futuro.
Eu Era Verdadeiramente A Luz
Talvez fosse minha imaginação febril. Às vezes, eu não me sentia bem. Sofria de indisposição no estômago e no trato intestinal. Ocasionalmente, isso era acompanhado de febre, Eu pensava: “Talvez seja meu cérebro febril que cria estes pensamentos.” Mas o amor em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai, era tudo que eu possuía como ponto de referência mais forte.
Quando fui detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado. Como um moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha mente. Mas junto com isso vieram, de novo, as visões daqueles que pareciam vir a mim durante a noite e, novamente, as visões de minha estada nas estrelas. Convenci-me de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um mundo, muito distante, do qual (Sírius) eu viera para esta Terra. Essa visão começou a tomar conta de mim com fervor e, assim, comecei a perceber que não importava o que eles fizessem ao meu corpo, eu não era aquele corpo. Eu era verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha essência para todas as coisas.
Depois, fui levado a julgamento e, mais uma vez, aquele poderoso espírito ergueu-se dentro de mim. Só que desta vez ele era tão inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo propósito, que não importava o que me dissessem, era como se visse através do celofane. Conseguia ver claramente e distinguir seus corações. E o que me encorajou muito foi que também consegui ver o futuro deles, ver o momento em que esses corações finalmente se abririam e se libertavam do cativeiro da negatividade.
E assim, mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim. Percebi, de fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera em estado de êxtase divino, o espírito fala através da pessoa, não se pode refrear os lábios. (Continua na parte 2/2)







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