Olá Silvio Leal! Seja bem vindo como seguidor! Chegas em momento histórico do nosso país, quando a grande mídia une-se a mídia alternativa para limpar a politica brasileira. Os segredos foram revelados no exemplar EXCLUSIVO da revista Veja, edição 2287 - ano 45 - nº. 38, datada de 19.09.2012.
“Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé
não falamos, ...”
Após conclusão da leitura na
Veja, deu-nos a impressão que existiram 2 (dois) Lulas, tamanha mudança de perfil e conduta, como se o segundo tivesse esquecido dos discursos de épocas passadas do primeiro.
Foto do Livro A
Metamorfose do Lulismo de André Singer
A clonagem humana cairia bem
nessa história. Segue resumo deste artigo enviado pelos amigos logo após termos
postado sobre Frankenstein e a Energia Elétrica. A abordagem deste
episódio enveredando para o medo do Marcos Valério de ser assassinado, só agravaria
mais as coisas para o Lula e seu partido. Revelaria que uma organização
criminosa de extrema periculosidade governava a Nação e obviamente serve para inibir quem sabe de mais segredos e deseja falar.
Revelados Segredos Explosivos de Valério, que Teme ser Assassinado
1) Mensalão movimentou R$ 350
milhões;
2) Lula, com Dirceu de braço
direito, era o chefe;
3) presidente recebia pessoalmente
doadores clandestinos;
4) publicitário se encontrou no
Palácio com Dirceu e Lula várias vezes;
5) Delúbio, o tesoureiro, dormia
com frequência no Alvorada
15/09/2012 às 7:29
Vocês já
viram a capa da revista VEJA. A reportagem traz informações estarrecedoras. O
publicitário Marcos Valério sabe que vai para a cadeia — e não será por pouco
tempo. E está, obviamente, infeliz e revoltado. Acha que será o principal
punido de uma cadeia criminosa que tinha, segundo ele, na chefia, ninguém menos
do que Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República — aquele
mesmo que, ao encerrar o segundo mandato, assegurou que iria investigar quem
havia inventado essa história de mensalão, “uma mentira”… Reportagem de
capa de Policarpo Júnior, na VEJA desta semana, revela, agora, um Marcos
Valério amargo e, como se vê, propenso a falar o que sabe — o que tem feito com
alguns amigos. Só que ele está com medo de morrer. Tem certeza de que será
assassinado se falar tudo o que sabe. Acho, no entanto, que ele deveria fazê-lo.
Os que podem estar interessados na sua morte temem justamente o que ele não
contou — e a melhor maneira de preservar o segredo é eliminando-o. Que peça
proteção formal ao Estado e preste um serviço aos brasileiros.
Na
sessão de quinta-feira do Supremo, num dia em que não temeu em nenhum momento o
ridículo, o ministro Dias Toffoli — que vinha tendo uma boa atuação até o
julgamento do mensalão (ele decida o que fazer de sua biografia!) — ensaiou uma
distinção politicamente pornográfica entre “o valerioduto” (cuja existência ele
admitiu, tanto que condenou o empresário) e o “mensalão como chama a imprensa”…
Ficou claro que o ministro acha que são coisas distintas, como se o empresário
tivesse delinquido, sei lá, apenas por interesse pessoal. A verdade, assegura
Valério, é bem outra. Abaixo, seguem trechos da reportagem de VEJA. Reputo como
o texto jornalístico mais explosivo publicado no Brasil desde a entrevista
de Pedro Collor às Páginas Amarelas da VEJA. Abaixo, uma síntese das nove
páginas.
“O Caixa do PT foi de R$ 350 milhões”
A
acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido
com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos
bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo
abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo
Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do
mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. (…) “Da
SM P&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa
do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada
tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA”. (…)
Lula era o Chefe do Esquema, com José Dirceu
Lula
teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem
clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal.
Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos
empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a
contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O
controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio
Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos
dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de
Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos
políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT,
com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o
chefe da quadrilha do mensalão: “Dirceu era o braço direito do Lula, um braço
que comandava”. (…)
Valério se encontrou com Lula no Palácio do Planalto várias
vezes
A
narrativa de Valério coloca Lula não apenas como sabedor do que se passava, mas
no comando da operação. Valério não esconde que se encontrou com Lula diversas
vezes no Palácio do Planalto. Ele faz outra revelação: “Do Zé ao Lula era só
descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo, vamos”. O
Zé é o ex-ministro José Dirceu, cujo gabinete ficava no 4º andar do Palácio do
Planalto, um andar acima do gabinete presidencial. (…) Marcos Valério reafirma
que Dirceu não pode nem deve ser absolvido pelo Supremo Tribunal, mas faz uma
sombria ressalva. “Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para
o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”, disse, na semana passada, em
Belo Horizonte. Indagado, o ex-presidente não respondeu. (...)
Paulo Okamotto, escalado para silenciar Valério, teria
agredido fisicamente a mulher do publicitário
Paulo Okamotto e Lula
“Eu não
falo com todo mundo no PT. O meu contato com o PT era o Paulo Okamotto”, disse
Valério em uma conversa reservada dias atrás. É o próprio Valério quem explica
a missão de Okamotto: “O papel dele era tentar me acalmar”. O empresário conta
que conheceu o Japonês, como o petista é chamado, no ápice do escândalo.
Valério diz que, na véspera de seu primeiro depoimento à CPI que investigava o
mensalão, Okamotto o procurou. “A conversa foi na casa de uma funcionária
minha. Era para dizer o que eu não devia falar na CPI”, relembra. O pedido era
óbvio. Okamotto queria evitar que Valério implicasse Lula no escândalo. Deu
certo durante muito tempo. Em troca do silêncio de Valério, o PT, por
intermédio de Okamotto, prometia dinheiro e proteção. A relação se tornaria
duradoura, mas nunca foi pacífica. Em momentos de dificuldade, Okamotto era
sempre procurado. Quando Valério foi preso pela primeira vez, sua mulher viajou
a São Paulo com a filha para falar com Okamotto. Renilda Santiago queria que o
assessor de Lula desse um jeito de tirar seu marido da cadeia. Disse que ele
estava preso injustamente e que o PT precisava resolver a situação. A reação de
Okamotto causa revolta em Valério até hoje. “Ele deu um safanão na minha
esposa. Ela foi correndo para o banheiro, chorando.”
O PT prometeu a Valério que retardaria ao máximo o
julgamento no STF
O
empresário jura que nunca recebeu nada do PT. Já a promessa de proteção,
segundo Valério, girava em torno de um esforço que o partido faria para
retardar o julgamento do mensalão no Supremo e, em último caso, tentar amenizar
a sua pena. “Prometeram não exatamente absolver, mas diziam: ‘Vamos segurar,
vamos isso, vamos aquilo’… Amenizar”, conta. Por muito tempo, Marcos Valério
acreditou que daria certo. Procurado, Okamotto não se pronunciou.
“O Delúbio dormia no Palácio da Alvorada”
Nos
tempos em que gozava da intimidade do poder em Brasília, Marcos Valério diz
guardar muitas lembranças. Algumas revelam a desenvoltura com que personagens
centrais do mensalão transitavam no coração do governo Lula antes da eclosão do
maior escândalo de corrupção da história política do país. Valério lembra das
vezes em que Delúbio Soares, seu interlocutor frequente até a descoberta do
esquema, participava de animados encontros à noite no Palácio da Alvorada, que
não raro servia de pernoite para o ex-tesoureiro petista. “O Delúbio dormia no
Alvorada. Ele e a mulher dele iam jogar baralho com Lula à noite. Alguma vez
isso ficou registrado lá dentro? Quando você quer encontrar (alguém), você
encontra, e sem registro.” O operador do mensalão deixa transparecer que ele
próprio foi a uma dessas reuniões noturnas no Alvorada. Sobre sua aproximação
com o PT, Valério conta que, diferentemente do que os petistas dizem há sete
anos, ele conheceu Delúbio durante a campanha de 2002. Quem apresentou a ele o
petista foi Cristiano Paz, seu ex-sócio, que intermediava uma doação à campanha
de Lula. (...)
Empréstimos do Rural foram feitos com aval de Lula e Dirceu
“O banco
ia emprestar dinheiro para uma agência quebrada?” Os ministros do STF já
consideraram fraudulentos os empréstimos concedidos pelo Banco Rural às
agências de publicidade que abasteceram o mensalão. Para Valério, a decisão do
Rural de liberar o dinheiro — com garantias fajutas e José Genoino e Delúbio
Soares como fiadores — não foi um favor a ele, mas ao governo Lula. “Você
acha que chegou lá o Marcos Valério com duas agências quebradas e pediu: ‘Me
empresta aí 30 milhões de reais pra eu dar pro PT’? O que um dono de banco ia
responder?” Valério se lembra sempre de José Augusto Dumont, então presidente
do Rural. “O Zé Augusto, que não era bobo, falou assim: ‘Pra você eu não
empresto’. Eu respondi: ‘Vai lá e conversa com o Delúbio’. ”A partir daí a
solução foi encaminhada. Os empréstimos, diz Valério, não existiriam sem o aval
de Lula e Dirceu. “Se você é um banqueiro, você nega um pedido do presidente da
República?” (…)
Por Reinaldo
Azevedo
Fonte da matéria:
Fontes das imagens:
Eu sou Arcturiano, na Paz e Alegria a serviço do Criador
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