quarta-feira, 23 de maio de 2012

FACEBOOK E BANCOS PROCESSADOS POR FRAUDE

Olá Eduardo! Seja bem vindo como seguidor n º 54 na busca pela Luz. É nessa busca que reequilibramos nossas vibrações. Chegas justo num momento onde constatamos o universo conspirando a favor da justiça, paz e liberdade. Mostramos em nosso blog os perigos do facebook quando controlado por mãos não confiáveis. Tanto que, em 20.04.2012 tornamo-nos solidários a AVAAZ.org, Google e a Fundação World Wide Web (esquerda) contra a “ameaça de privacidade na Internet”, capitaneada pela Microsoft e Facebook (direita). No endereço abaixo deste painel, podem conferir a campanha.
Sem dúvida alguma, entendemos que este fato teria colaborado para redução das receitas do facebook. A notícia a seguir mostra o resultado de um negócio quando seus gestores não administram com honestidade e transparência para com todos sócios, liberando informações privilegiadas para uma minoria sobre operações futuras no mercado de ações.
Acionistas Processam Facebook e Bancos Investidores por “Fraude" em IPO
Nova York, 23 maio 2012 (EFE BRASIL). Um grupo de acionistas apresentou nesta quarta-feira um processo em Nova York contra o Facebook, o fundador, Mark Zuckerberg, e bancos investidores, liderados pelo Morgan Stanley, acusados de esconder que previam uma severa queda das receitas da rede social antes do IPO.
"Na realidade, no momento da estreia na bolsa, o Facebook estava passando por uma severa e pronunciada redução no crescimento de suas receitas por causa do aumento dos usuários de sua aplicação na web através dos dispositivos móveis no lugar de computadores tradicionais", diz o processo apresentado no Tribunal do Distrito Sul de Nova York.
Além de Zuckerberg, o diretor financeiro do Facebook, David Ebersman, e outros membros do conselho de administração da empresa, assim como os bancos Morgan Stanley, JPMorgan, Goldman Sachs e Barclays, serão investigados.
Todos eles são acusados de não informarem sobre a queda do Facebook enquanto a empresa captava investidores para sua oferta pública de venda de ações (IPO), com a qual a empresa arrecadou pelo menos US$ 16 bilhões, a terceira maior saída na Bolsa de uma empresa americana da história.
De acordo com o processo, a rede social e os bancos investidores "reduziram suas previsões de rendimento do Facebook para o segundo trimestre e no ano. No entanto, a informação não foi compartilhada com todos os investidores de Facebook, mas seletivamente revelada a alguns".
Os acionistas ainda argumentaram que os documentos apresentados pelo Facebook para o IPO eram "incorretos e continham declarações falsas de alguns fatos e omitiam a situação de outros". Além disso, eles afirmam que desde a saída na Bolsa, a rede social perdeu mais de US$ 2,5 bilhões.
Apesar do processo, as ações de Facebook conseguiram interromper nesta quarta as quedas dos dois últimos dias e subiam 1,61% no mercado Nasdaq, trocadas a US$ 31,5 cada.
A empresa que conecta mais de 900 milhões de pessoas no mundo realizou a esperada estreia na Wall Street na última sexta. Apesar da expectativa gerada, suas ações só se valorizaram 0,6% em seu primeiro dia em bolsa, até ficar ligeiramente acima dos US$ 38 fixados na saída.
Nessa semana, o cenário piorou para a empresa. Na segunda-feira, as ações caíram quase 11% e na terça-feira cerca de 9%. Ainda houve o questionamento da capacidade do Facebook de rentabilizar a rede social, sobretudo devido à migração para os dispositivos móveis, onde a disponibilidade para anúncios é mais limitada.
A retirada dos anúncios da fabricante de automóveis General Motors (GM) na plataforma por "ineficácia", também afetou o quadro. Além disso, a Comissão da Bolsa de Valores dos EUA informou na terça-feira que vai a revisar os problemas que atrasaram e complicaram a saída do Facebook na Bolsa.
A presidente da entidade, Mary Schapiro, reconheceu diante do Congresso americano que "há problemas que precisam ser revisados sobre o Faceboook". No entanto, a Comissão, com sede em Washington, não detalhou qual será o procedimento.
Enquanto isso, a Nasdaq OMX prometeu investigar os problemas de seu sistema de execução de ordens e lembrou que a saída de Facebook foi a maior organizada. EFE




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