domingo, 22 de janeiro de 2012

EINSTEIN (por ele mesmo)

A Amiga e colaboradora Maria Afonso do INSTITUTO CONSCIÊNCIA ADAMANTINA sintoniza-se com nossa reverência ao admirado EINSTEIN nos manda este presente. Confira!
INTELIGÊNCIA
“Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário.
A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo".
"Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou. É preciso ir mais longe. Eu penso várias vezes e nada descubro. Deixo de pensar, mergulho em um grande silêncio e a verdade me é revelada".
"Às vezes me pergunto porque eu fui o único a desenvolver a teoria da relatividade. A razão, acho, é que um adulto normal nunca pára pra pensar nos problemas de espaço e tempo. Essas são coisas que só as crianças pensam. Mas como meu desenvolvimento intelectual foi retardado, como resultado eu comecei a me perguntar sobre espaço e tempo somente quando cresci".
"Eu sou suficientemente artista para desenhar livremente na minha imaginação. Imaginação é mais importante que conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação dá a volta ao mundo".
CIÊNCIA
"Ciência sem religião é manca. Religião sem ciência é cega".
"A ciência nos afasta de Deus, mas a ciência pura nos aproxima de um criador".
"Algo que aprendi em uma longa vida: toda nossa ciência, medida contra a realidade, é primitiva e infantil - e ainda assim, é a coisa mais preciosa que temos".
"O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingénuas que consideram Deus um ser de quem esperam bondade e do qual temem castigo; um sentimento exaltado semelhante aos laços do filho com o pai; um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam".
"Como é possível que a matemática, sendo afinal um produto do pensamento humano, que é independente da experiência, seja tão admiravelmente apropriada para os objetos da realidade? Será que a razão humana é, sem recurso à experiência, meramente pelo pensamento, capaz de sondar ("fathom") as propriedades das coisas reais?
Em minha opinião a resposta a esta pergunta é, em poucas palavras: na medida em que as leis da matemática referem-se à realidade, elas não são exatas; e, na medida em que elas são exatas, não se referem à realidade."
(Em comunicação à Academia Prussiana de Ciências)
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito".
DEUS
"Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber com os nossos espíritos frágeis e duvidosos. Essa convicção profundamente emocional na presença de um poder de raciocínio superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideia que faço de Deus".
"O sábio, consciente da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado, que estão submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. (...) Sua religiosidade consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu talento não podem desvendar, diante dela, a não ser seu próprio nada irrisório. Esse sentimento desenvolve a regra dominante da sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a escravidão dos desejos egoístas".
(Como Vejo o Mundo; Ed. Nova Fronteira)
"Eu não posso acreditar que Deus tenha escolhido jogar dados com o Universo".
(Dando a entender que em sua opinião a Natureza não poderia operar através de leis estatísticas, tal como proposto na Teoria Quântica)
"Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito em um Deus pessoal e nunca neguei isso, ao contrário, expressei claramente. Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a minha admiração ilimitada pela estrutura do mundo até onde a ciência pôde nos revelar neste momento".
"Não posso imaginar um Deus que recompensa e castiga os objetos de sua criação, cujos propósitos estão modelados com base em nossos próprios - em resumo: um Deus que não é senão um reflexo da fragilidade humana".
"Acredito no Deus de Espinosa, revelado na harmonia de tudo o que existe, mas não em um Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens".
(Telegrama para um jornal judaico, datado de 1929)
"Minha religiosidade consiste na humilde admiração do espírito infinitamente superior que se revela no pouco que nós, com nossa dedução fraca e transitória, podemos compreender da realidade. Moralidade é da mais alta importância - mas para nós, não para Deus".
RELIGIÃO
Deve ficar claro que Einstein não acreditava em "pacotes espiritualistas". Tinha suas próprias idéias e filosofias, que eram próximas às do Budismo:
"Eu não acredito na imortalidade do indivíduo, e considero a moral como algo que diz respeito somente aos homens, sem qualquer relação com uma autoridade supra-humana".
"A moda mística desses tempos, que se mostra particularmente no crescimento galopante da chamada Teosofia e espiritualismo, pra mim não é mais do que um sintoma de debilidade e confusão. Como nossas experiências consistem em reproduções e combinações de impressões sensoriais, o conceito de uma alma sem corpo me parece carente de qualquer tipo de significado".
Ao mesmo tempo, este homem aparentemente "descrente" de vida após a morte também escreveu algo profundamente metafísico sobre um amigo que morreu:

"Agora ele foi embora deste estranho mundo um pouco antes de mim. Isso não significa nada. Pessoas como nós, que acreditamos na física, sabemos que a distinção entre passado, presente e futuro é somente uma teimosa e persistente ilusão".
"A religião do futuro será uma religião cósmica, baseada na experiência, e que recusa dogmatismos. Se houver alguma religião que possa lidar com as necessidades científicas, essa seria o Budismo".
(por ele mesmo)
VIDA
"A vida não dá nem empresta, não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos".
"A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul, se for jogada uma bola verde, ela voltará verde, se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca, se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca jogue uma bola na vida de forma que você não esteja pronto a recebê-la".
"O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos, como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto apenas pelas pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá atingir completamente este objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior".
Um holista, sem dúvida, mas nunca deixando de ser um cientista. Quando uma menina da escola dominical de NY escreveu a Einstein perguntando se os cientistas rezavam, a resposta foi:
"A investigação científica se baseia na ideia de que tudo o que ocorre está determinado pelas leis da natureza... Por esta razão, um investigador científico dificilmente se verá inclinado a crer que os acontecimentos possam ser influenciados pela oração, ou por um desejo dirigido a um ser sobrenatural".
Claro que sua opinião provavelmente mudaria se estivesse vivo hoje, em posse de dados científicos como o de Masaru Emoto e das várias experiências com física quântica.
Depois disso tudo, só posso concordar com a charge de Herblock que foi publicada no Washington Post alguns dias após a morte de Einstein:
Einstein viveu aqui
E agradecer...
http://somostodosum.ig.com.br
Publicado por Luísa Afonso

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