terça-feira, 27 de dezembro de 2011

OS DRAGÕES E SUAS AÇÕES NO TIBET

Bem! Dando continuidade à pesquisa das Profecias Marianas, com desdobramento na ascensão do comunismo. Se os representantes do Governo comunista Chinês não acreditam em Deus, acreditam nas profecias, pois, se sentiram atraídos por um povo, cuja classe política é sábia e espiritualmente desenvolvida, e para completar, situa-se numa altitude média de cerca de 4500 m, variando entre 1700 m nas gargantas baixas, até a mais de 8000 m nos elevados picos dos Himalaias. O que levou designarem esta região (Tibet tradicional) como "Teto do Mundo".  Observamos através da arquitetura dos três países que colaboraram para os conflitos no Tibet, algo em comum, com certeza não representam Anjos.
O gárgula no canto superior esquerdo, encontra-se na Catedral de Ely, em Cambridgeshire INGLATERRA, abaixo gárgula do Aeroporto Internacional de Denver, com a nova base da CIA em seus subterrâneos, no estado do Colorado EUA. À direita, dragão em bronze, construído em 1600, durante a dinastia Ming, na cidade proibida Beijing na CHINA. As ações dos governos militares desses países com certeza não representam a vontade de seu povo, pois também são controlados e enganados pelos respectivos colaboradores de ideais draconianos.
O Palácio de Potala, em Lhasa, era a residência oficial de inverno do Dalai-lama antes do exílio.
Procuramos razões lógicas que justificassem as ações opressivas dos Dragões sobre nações e indivíduos de bem, mesmo fora do tema “Tibet”, e assim validarmos a imagem de São Jorge enfrentando o Dragão. 
Genghis Khan - O fato é que o Tibet existe como uma região unificada desde o século 7. As fronteiras da região foram firmadas em um acordo formal de paz com a China entre os anos 821 e 823. No século 13, quando o líder mongol Genghis Khan estendeu seu domínio da China até a Europa, os líderes tibetanos tiveram que firmar um acordo para manterem uma certa autonomia: eles prometeram lealdade em troca de proteção. O órgão do governo do Tibet no exílio informa ainda que, mesmo com as conquistas tanto de Genghis Khan como de seu filho, Kublai Khan que estabeleceu a dinastia Yuan (1279-1368) após conquistar a China, o território tibetano nunca foi anexado à China. O laço político com o governo Yuan foi rompido em 1350, antes da China recuperar sua independência, e não manteve laços com o governo da dinastia Ming (1386-1644). O dalai-lama estabeleceu então uma ligação religiosa com os imperadores da dinastia Qing (1644-1911), tornando-se guia espiritual do imperador chinês, aceitando proteção em troca, mas, segundo o órgão, sem que isso afetasse a independência do Tibet.
A INGLATERRA INVADE O TIBET
Ou seja, até o líder mongol Genghis Khan e seu filho respeitaram a soberania do Tibet. No entanto, a Inglaterra sob o pretexto de limitar a expansão do Império Russo na supremacia da Ásia, resolve, partindo de suas posições na Índia Britânica, invadir o Tibet. Em 1865, a Grã-Bretanha começou secretamente o mapeamento Tibet. Inspetores-espiões treinados por indianos, disfarçados de peregrinos e comerciantes contaram seus passos sobre as suas viagens através do Tibet e tomaram leituras durante a noite. Nain Singh, o mais famoso, mediu a latitude, longitude e altitude de Lhasa e traçou o Yarlung Tsangpo.
"Em 1904 os ingleses ocupam Lhasa. As tropas do coronel britânico Francis Younghusband forçaram o governo tibetano a aceitar um "tratado comercial" com a Índia. Esse "tratado" só favorecia os britânicos, que estavam colonizando a Índia; porém, é uma das provas de que o Tibet era uma nação independente. O governo tibetano também assinou tratados com o Nepal e com a Mongólia. O 13º Dalai Lama, Tubten Gyatso, que havia iniciado um processo de modernização do Tibet refugia-se na Mongólia e na China. Volta 5 anos mais tarde, em 1909."
A CHINA INVADE O TIBET
Na prática, podemos entender que a Inglaterra preparou o caminho para que ... "Em 1910 chegasse a vez das tropas chinesas ocuparem Lhasa. O general chinês Chao Erh-Feng penetrou facilmente no Tibet com o objetivo de anexar o país à China. Como o Dalai Lama exilou-se desta vez na Índia, o general não teve sucesso. Quando retornou ‘a China, em 1912, Chao foi executado pelo líder nacionalista Yin Chiang-heng. No ano seguinte, os tibetanos se revoltam contra os ocupantes chineses, e em 1913, o Dalai Lama já de volta, proclama a independência do Tibet. Os eventos importantes que se seguiram foram a assinatura do acordo de Simla entre a Grã-Bretanha e a China, que nunca mais reconheceu esta convenção, e a criação do Partido Comunista Chinês em 1921." http://www.brasiltibet.org.br/hitoriatibet/1910.html
NOVA INVASÃO CHINESA
Desfile da vitória comunista: tropas chinesas marcham sobre o Tibet com estandarte de Mao Tse-tung, em 1951. Entre 1911 e 1950, o Tibet conseguiu manter o status de país independente --durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o Tibet permaneceu neutro, apesar das pressões de EUA, Reino Unido e China para permitir a passagem de matérias-primas pela região. "Em 1949, a recém criada República Popular da China anuncia que irá "libertar o Tibet dos invasores estrangeiros e reintegrá-lo à terra-mãe". Naquela época, havia 6 estrangeiros no Tibet. Em 1950, as tropas comunistas começaram a ocupar a região e, em 23 de maio de 1951, o governo chinês impôs um "Acordo pela Libertação Pacífica do Tibet". Como esse documento, chamado de o "Acordo de Dezessete Pontos", foi assinado sob pressão e forjado pelas autoridades chinesas, ele não tem nenhuma validade; se o Tibet fosse realmente uma parte inseparável da China, não haveria a necessidade de um "acordo". O Dalai Lama refugia-se então no Sikkhim e volta a Lhasa no momento em que a questão tibetana é estudada pela primeira vez na ONU." http://www.brasiltibet.org.br/hitoriatibet/1949.html
O 13o dalai-lama (à esquerda), Thubten Gyatso, buscou a liberdade para o Tibete até sua morte, em 1933. Seu sucessor (à direita), Tenzin Gyatso, continuou a missão que assumiu em 1935. Mais de cinqüenta anos depois, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
CRONOLOGIA RESUMIDA DA DOMINAÇÃO SOBRE O TIBET
1904 - Ingleses ocupam Lhasa e forçam o governo tibetano a aceitar o tratado comercial com a Índia. Tubten Gyatso, 13º Dalai-lama parte para o refúgio e volta apenas cinco anos depois. 1910 - Tropas chinesas ocupam Lhasa. 1937 - O 14o dalai-lama é descoberto. 1949 - É fundada a República Popular da China. 1951 - O governo chinês impõe o Acordo pela Libertação Pacífica do Tibet. 1959 - Milhares de pessoas protestam contra a invasão chinesa (*). O dalai-lama foge para a Índia, onde pede asilo político. 1987 - O dalai-lama propõe o Plano de Paz de Cinco Pontos para o Tibet (**). 1989 - Declarada lei marcial no Tibet. 1995 - O menino tibetano Gedün Chökyi Nyima é reconhecido como o 14º panchen-lama. O governo chinês seqüestra Gedün por “motivos de segurança”, tornando-o o prisioneiro político mais jovem do mundo, segundo a Anistia Internacional.
(*) 1987 - PLANO DE PAZ PARA O TIBET
http://ganheonlineextra.spaceblog.com.br/1429949/Dalai-Lama-Hall-Of-Fame/
Após a morte de Mao Tse-tung, em 09/09/1976, o governo central da China restabeleceria a liberdade dos cultos e da educação tradicional, restituindo aos camponeses os bens e os direitos que lhes foram confiscados. O panchen-lama, que havia passado nove anos e oito meses nos cárceres chineses, voltou às suas funções. Houve também tentativas de reaproximação com o dalai-lama e os exilados, convidados a voltar ao Tibete. Entre 1979 e 1987, cerca de 40 emissários enviados de Dharamsala, do vilarejo indiano onde o governo refugiado do Tibete está instalado, foram a Pequim, mas as negociações não resultaram num acordo. As pequenas possibilidades de entendimento terminaram nos dias 27 de setembro e 1º de outubro de 1987, quando manifestações de jovens lamas que reclamavam a independência se transformaram em motim, reprimido com um banho de sangue. Um pouco antes, o dalai-lama havia elaborado o Plano de Paz de Cinco Pontos para o Tibete, um projeto para a pacificação da região que foi apresentado oficialmente no Congresso dos Estados Unidos. Da proposta constava a transformação de todo o Tibete em uma zona de paz; a cessação da política chinesa de transferência de população, considerada uma ameaça a existência dos tibetanos como povo; o respeito pelos direitos humanos fundamentais dos tibetanos, bem como de suas liberdades democráticas; a restauração e proteção do ambiente natural tibetano e abandono do uso de seu território para produção de armas nucleares para a China; e o início de negociações sérias sobre o futuro status do Tibete e das relações entre os povos chinês e tibetano. Porém, o governo chinês nunca deu uma resposta sobre o documento.
(**) 1959 – A CIA PROVOCA O USO DA VIOLÊNCIA DA CHINA CONTRA O TIBET
(*) Entre 1956-1957, bandos armados tibetanos emboscaram comboios do Exército Popular de Libertação chinês. A revolta recebeu ampla ajuda da CIA, incluindo a formação militar, campos de apoio no Nepal, e inúmeras pontes aéreas. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a American Society for a Free Asia, uma frente de fachada da financiada pela CIA, divulgava energeticamente a causa da resistência tibetana, com o irmão mais velho do Dalai Lama, Thubtan Norbu, desempenhando um papel ativo nessa organização. O irmão do Dalai Lama, segundo o mais velho, Gyalo Thondup, estabeleceu uma operação de inteligência com a CIA já em 1951. A insurreição armada dos tibetanos, de acordo com fontes próximas ou exilados, foi duramente reprimida pelo exército chinês. Segundo um documento apresentado pelo governo tibetano no exílio como um relatório secreto do exército chinês, 87.000 tibetanos foram eliminados na região de Lhasa. Apoiada pela CIA, uma revolta de alguns dos tibetanos (de acordo com a historiografia do governo tibetano no exílio) e do clero e nobreza tibetana começou em março de 1959, na sequência de um boato de que as autoridades chinesas estão a ponto de prender o Dalai Lama. A repressão militar chinesa sobre os rebeldes na região de Kham e Amdo levaram à "Revolta de Lhasa"; com a disseminação da resistência em grande escala por todo o Tibete. Em 17 de março de 1959, temendo a captura do Dalai Lama, os tibetanos desarmados cercaram sua residência; assim, o Dalai Lama, com a ajuda e o apoio da CIA, decide fugir para o Himalaia para chegar a Índia, acompanhado por membros do governo tibetano, onde chega em 31 de março.
SOCIALISMO AUTORITÁRIO PREDATÓRIO
“Na edificação do socialismo”, impondo de forma autoritária medidas incompreensíveis e insuportáveis para a maioria dos tibetanos. Mao Tse-tung reconheceu que eles (tibetanos) “eram teimosos e não tinham nenhuma tendência a mudar suas idéias”. O alto clero budista, seguido por dezenas de milhares de monges, formou uma resistência passiva às transformações da sociedade tradicional e até à abolição da servidão. Em 17 de março de 1959, o dalai-lama se refugiou entre os indianos, e dois dias depois, Lhasa foi tomada por uma insurreição. O levante seria derrotado em 72 horas pelo exército chinês, que bombardeou os palácios de Potala e Norbulinka. Os combates fizeram milhares de vítimas. Mais de 20 mil monges e laicos refugiaram-se na Índia e no Nepal. Chamada a responder pela “questão tibeteana”, a ONU (Organização das Nações Unidas) contornou o fato com uma resolução embaraçosa. No final de 1960, o exército chinês investiu sobre o grande monastério de Tashi Lhunpo, fundado em 1429, expulsando de lá seus 4 mil monges. Seus cultos foram proibidos e 2 mil monastérios e templos lamaístas, repletos de tesouros artísticos e grandiosas bibliotecas, foram saqueados. Os monges e os fiéis, perseguidos, tiveram de enfrentar o trabalho forçado no campo e muitos faleceram.
EVOLUÇÃO DE MAO TSÉ-TUNG AO PODER
Em 1921, Mao Tsé-Tung participou da fundação do Partido Comunista Chinês, tendo nesses anos sido contra a linha pró-soviética de seus aliados. Em 1945, Mao Tsé-Tung foi confirmado oficialmente como chefe do partido, sendo nomeado presidente do Comité Central. A República Popular da China foi fundada em 1 de Outubro de 1949 por Mao Tsé-Tung. A partir de então se iniciaram as reformas. Uma das mais importantes foi a reforma agrária tão requisitada pelos camponeses. E também o restabelecimento da economia. Em 1954, após a proclamação da nova Constituição, Mao Tsé-Tung é reconduzido à presidência da República, iniciando a transição socialista que fez da China a terceira potência mundial. Em 1966, Tsé-Tung com o apoio da Guarda Vermelha, e do exército chinês, lança a Grande Revolução Cultural Proletária, que derruba os líderes do Partido, e retoma sua influência sobre o mesmo. Tsé-Tung morre em 1976.
O pequeno livro vermelho foi publicado pelo governo da república da China em Abril de 1964. O livro fala de citações feitas por Mao Tsé-Tung. Estima-se que foram feitas 900 milhões de cópias. Este êxito deve-se ao facto de cada chinês deveria ter um livro para lê-lo e transporta-lo com eles especialmente durante a revolução cultural. Foi publicado em formato “pocket” para ser mais barato e fácil de transportar. Mao governou a China exercendo uma ditadura feroz assente mais na propaganda do que nos resultados concretos da política e disfarçando, com a retórica da ideologia, os desastres econômicos da governação.
Em seguida, teremos a Ação dos Dragões no Brasil, e fechando este tema, A Volta dos Anjos, dando sentido finalmente à imagem de São Jorge contra o Dragão. (Continua)



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