Amigos (as) leitores!
O termo “TRANSIÇÃO PLANETÁRIA” é senha que nos leva à variadas fontes de informações através do Dr. GOOGLE, mas caprichosamente a mídia tradicional esquiva-se deste DIRETO como boxeador habilidosamente orientado.
Mistério !!!!!!
Bom! O fato é que estamos com este panorama ilustrado através desta nota oficial:
Nota técnica - abertura das comportas da Barragem de Carpina
Da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos do Estado de Pernambuco.
Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata.
Imagem: Roberto Pereira/SEI/Arquivo
05/05/2011
As chuvas intensas ocorridas no litoral, mata e agreste do Estado nos dias 18 e 19 do mês corrente provocaram um rápido aumento dos níveis dos rios. Na bacia do rio Capibaribe, os açudes de Carpina, Goitá e Tapacurá acumularam em menos de 48 horas um volume de aproximadamente 170 milhões de metros cúbicos que, se não existissem estas barragens, teriam inundado vários municípios localizados na bacia do Capibaribe.
Açude e barragem de Carpina
A barragem de Carpina, por exemplo, impediu que uma onda de cheia de aproximadamente 1.600 m3/s afetasse mais gravemente as cidades de Paudalho, São Lourenço da Mata, Camaragibe e Recife.
Esta é a Barragem do Goitá, situada no município de Glória do Goitá – PE. Com capacidade de armazenamento de 35.380.000 (m3) e um ótimo local de pesca, berço de bons tucunarés.
Vista aérea da Barragem do Goitá
Para garantir a segurança das cidades, diante da real possibilidade de repetição das chuvas ocorridas, as comportas de Carpina foram abertas, de forma gradual, tão logo o nível das águas do Capibaribe permitiu tal operação. Deve ser observado que a redução do volume acumulado na barragem para níveis seguros é um procedimento lento que demanda de cinco a dez dias.
Embora a vazão liberada seja pequena quando comparada com a vazão de enchente, os transtornos são inevitáveis pela ocupação existente nas áreas ribeirinhas. Assim, a abertura das comporta é feita em conjunto com a ação as Defesas Civis do Estado e dos Municípios.
Barragem de Tapacurá sangrando em Agosto de 2000.
http://www2.uol.com.br/JC/_2000/0208/cd0208i.htm
A cidade de Paudalho, por exemplo, está com o seu Parque de Eventos inundado, um grande transtorno em época junina. Esse transtorno é causado por uma vazão de aproximadamente 200 m3/s no rio Capibaribe, necessária pra o esvaziamento da barragem de Carpina. Essa vazão, contudo, é sete vezes menor que a vazão da enchente que foi controlada.
Hoje (23.06), como a barragem começa a atingir um nível mais seguro, uma das comportas vai ser completamente fechada. Estima-se que em dois dias, no máximo, caso não ocorram eventos chuvosos significativos, a barragem chegará ao volume de 100 milhões de metros cúbicos – considerado mais seguro para o período de inverno - e as duas comportas poderão ser completamente fechadas.
Os municípios localizados na Bacia do Capibaribe e algumas comunidades ribeirinhas do Grande Recife, por estarem localizadas dentro da calha do rio ou em áreas muito baixas, vêm sofrendo mais com o aumento das vazões do rio. No entanto, todos os pontos estão sendo monitorados pela Defesa Civil de modo a minimizar os problemas que vêm afetando a população neste período.
Claro! Providências estão sendo tomadas, além do senso humanitário através da solidariedade do povo, e nesse tomar pescamos esta notícia:
Governo federal libera R$ 18,7 milhões para socorro às vítimas das enchentes
Google könyvjelzőTwitterFacebook 05 de Maio de 2011
O Ministério da Integração Nacional autorizou a liberação de R$ 18,7 milhões para o socorro e a assistência às vítimas das chuvas em Pernambuco. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (5) no Diário Oficial da União.
Agora mostramos reflexão de um desconhecido CABOCLO em verso utilizando a interpretação do ator Matheus Nachtergaele:
E o rio corre para o mar
“E o rio corre para o mar”
A água desce morro abaixo
Segue o destino a ela destinado
Mas encontra casas pelo caminho
Os imóveis são então inundados.
Pessoas perdem seus bens
Estes com muito sacrifício comprados.
As cidades ficam em alerta
O medo domina a população
E ainda há pessoas cruéis que se dizem espertas
Que saqueiam o pouco que sobrou ao cidadão
Levam ainda mais a preciosa vida
Sem qualquer ato do coração.
Como podemos chamar tais indivíduos
Ou melhor, covarde e ladrão.
Comunidades inteiras são soterradas
Não escolheram tal cina cruel
A montanha chateada diz:
-Havia gente no meu caminho
Matar pessoas jamais quis.
Pontes vão abaixo
Os rios engolem cidadãos
Solicitam absolvição no tribunal da vida
Porque inocentes são
Pelo homem a ponte foi construída
E o rio nasceu por benção da criação
infelizmente haviam pessoas nos seus caminhos.
E as cidades grandes
Quanta inundação
É falha do Estado?
Ou culpa da população?
Alguém fechou o curso dos rios
Impedindo sua costumeira vazão
Mas ainda taparam os ralos
Com lixo de montão.
Mas diante de tanta desgraça
É momento de providências e reflexão
Deve-se tirar as casas do rumo das águas
Deixar os rios correr sem interrupção
Abrir as comportas das represas antes das chuvas
Para evitar tanto prejuízo à população.
A água desce morro abaixo
Segue o destino a ela destinado
Mas encontra casas pelo caminho
Os imóveis são então inundados.
Pessoas perdem seus bens
Estes com muito sacrifício comprados.
As cidades ficam em alerta
O medo domina a população
E ainda há pessoas cruéis que se dizem espertas
Que saqueiam o pouco que sobrou ao cidadão
Levam ainda mais a preciosa vida
Sem qualquer ato do coração.
Como podemos chamar tais indivíduos
Ou melhor, covarde e ladrão.
Comunidades inteiras são soterradas
Não escolheram tal cina cruel
A montanha chateada diz:
-Havia gente no meu caminho
Matar pessoas jamais quis.
Pontes vão abaixo
Os rios engolem cidadãos
Solicitam absolvição no tribunal da vida
Porque inocentes são
Pelo homem a ponte foi construída
E o rio nasceu por benção da criação
infelizmente haviam pessoas nos seus caminhos.
E as cidades grandes
Quanta inundação
É falha do Estado?
Ou culpa da população?
Alguém fechou o curso dos rios
Impedindo sua costumeira vazão
Mas ainda taparam os ralos
Com lixo de montão.
Mas diante de tanta desgraça
É momento de providências e reflexão
Deve-se tirar as casas do rumo das águas
Deixar os rios correr sem interrupção
Abrir as comportas das represas antes das chuvas
Para evitar tanto prejuízo à população.
Escritor caboclo
Publicado no Recanto das Letras em 07/01/2010
Código do texto: T2016050
Código do texto: T2016050
O homem insiste em não entender a natureza, teimosamente luta contra ela e a correnteza, que se manifesta através de forças convergentes, das águas dos rios e das ondas do mar, naturalmente atuando sobre as densas e populosas cidades litorâneas, com tanta terra disponível nos interiores.
Concordamos com este caboclo.
Eu sou Arcturiano, na Paz e Alegria a serviço do Criador
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