quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BRASILEIROS PROCURAM A OUTRA PERNA DO SACI - 1/2

E deixam Megamente surpreso! Antes, desejamos boas vindas aos novos seguidores, Leite e Anjo Luzlilas. Bom! Saci Pererê é um personagem muito brincalhão da mitologia brasileira, tem apenas uma perna, sempre retratado fumando um grande cachimbo, usa chapéu vermelho, o que lhe dá poderes mágicos como a habilidade de fazer aparecer e desaparecer votos e dinheiro. Sua maior característica é distrair as pessoas, também costuma abrir porteiras soltando verbas públicas, assustando a população deixando proliferar violência nas ruas e outras presepadas.
Aconteceu que, amigos apresentaram-nos simpática e competente visionária, fazendo-nos “derivar” da ufologia para economia, onde qualquer leitor pode ficar por dentro da dívida Interna e Externa Brasileira. Dívida que, de tão escabrosa, pode ser enquadrada como Crime de Lesa-Pátria. Trata-se da Srta. Maria Lucia Fattorelli, graduada em Administração e Ciências Contábeis, Auditora Fiscal da Receita Federal desde 1982, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida e membro do CAIC (Comisión para la Auditoría Integral de Crédito Público) criada pelo Presidente Rafael Correa em 2007. (1) O vídeo traz palestra irretocável. Assistam com calma, não é a ponta do iceberg, mas o próprio iceberg afundando nosso país levando junto todo povo.
Divida Pública, Orçamento e Gastos - Profª. Dra. María Lúcia Fattorelli
Disponibilizado no YouTube em 22/05/2012 por tvufamaovivo. O desdobramento desta análise aponta estado Frankenstein andando com uma só perna igual Saci Pererê, justo a eficiente perna cobradora de impostos. A perna desaparecida corresponde a corrupção entrincheirada, protegida apenas por frágil idéia de que o povo não sabe de nada e está feliz com o PT no poder. Em relação aos impostos, após sociedade francesa ter ido às ruas e escolhido um presidente visionário, o resultado é notícia exemplar como esta:
França cortará € 20 bi em impostos sobre folha de pagamento (06.11.2012)
François Hollande, atual presidente da França, segue atirando certeiro nos problemas sociais. 
A medida deve permitir às empresas reduzirem custos trabalhistas, em uma tentativa de restaurar a competitividade da indústria francesa, que se encontra em forte declínio. (2) Em tese, os recursos arrecadados pelos governos federal e estaduais no Brasil, deveriam ser revertidos para a sociedade em forma de investimento em serviços públicos como saúde, segurança e educação. Em muitos países a teoria é válida, mas por aqui a realidade é bem diferente. Com uma carga tributária superior a 35% do PIB, o Brasil sofre com uma administração precária e serviços públicos de baixa qualidade. O Brasil ocupa a 15ª maior carga tributária do planeta. Seja pessoa física ou jurídica, não há como fugir do pagamento de tributos. No Brasil, são mais de 60, divididos em impostos, contribuições, taxas federais, estaduais e municipais, de acordo com o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP). (3) O leitor, após ter assistido a palestra, já sabe para onde vai o dinheiro brasileiro. O gráfico abaixo é esclarecedor quanto ao perfil da aplicação de recursos originados da Renda Nacional Brasileira:
Mostra a participação dos credores da dívida, onde a dívida “interna” brasileira encontra-se em sua maior parte nas mãos do sistema financeiro, inclusive de estrangeiros, que dentem 55% daquele valor. Ano Passado (2010?), só de juros o Brasil pagou cerca de R$ 700 bilhões, quase dois R$ bilhões por dia. A saúde participa com 4,07%, Educação 2,99%, Assistência Social 2,85%, Habitação 0,00%, Defesa Nacional 1,77%, Cultura 0,04%
A Auditoria Cidadã da Dívida constatou que, o governo do PT pediu emprestado ao mercado financeiro um total de US$ 12,4 bilhões, um valor bem próximo aos US$ 15,5 bilhões pagos ao FMI. Ou seja, o governo juntou o valor dos empréstimos com a parcela da dívida programada para o ano de 2005 e criou o factóide da quitação do FMI. Na prática, o governo trocou uma dívida com juros de 4% ao ano por outra com juros entre 8% e 12,75%. (4) A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública, concluída em 2010 na Câmara dos Deputados, comprovou que as altas taxas de juros foram o principal fator responsável pelo contínuo crescimento da dívida pública, apesar dos vultosos pagamentos anuais de juros e amortizações. A CPI comprovou que a dívida pública brasileira não tem contrapartida real em bens ou serviços, mas se multiplica em função de mecanismos e artifícios meramente financeiros, bem como da incidência de "juros sobre juros", o que configura "anatocismo", prática considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal. (5)
Derivativos
A ideia dos agentes econômicos ao operar com derivativos é obter um ganho financeiro nas operações de modo a compensar uma perda em outras atividades econômicas. (7)
Essas outras atividades são ativos reais, como por exemplo, uma safra de grãos em formação que nem foi colhida e já começa sendo negociada no mercado. A negociação serve para antecipar recursos financeiros e garantir a colheita. Mas, tudo está sujeito a riscos de quebra de safra por cenários os mais diversos. Os compradores dessa safra precisam de garantias assim como o produtor, ai começa o jogo. Inocente e bem intencionado para os jogadores periféricos da cadeia produtiva, mas, para os donos do dinheiro sem pátria e do mundo (Megamente/Illuminati), mais uma ferramenta de dominação e controle. Pois, criam cenários econômicos favoráveis aos seus ganhos e dominação política. Ora! O mercado financeiro brasileiro ainda está resistindo bravamente à crise lá fora, embora carregando nas costas monstruosa cruz da dívida pública. Sabe-se lá qual real intenção por trás da introdução massiva dos derivativos, logo agora iniciando 2012, de repente, quebrarem nosso sistema financeiro para justificar um mercado global à moda deles? Veja esta notícia! Em 22.02.2012, o governo brasileiro divulgou criar um grupo de estudo formado por representantes do Ministério a Fazenda, pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para monitorar o mercado de derivativos no Brasil. Conforme o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, afirmou à imprensa, o grupo de trabalho vai “estudar e propor medidas que visam o crescimento” do mercado de derivativos. (6) Na contra mão das incertezas do Brasil, vimos o novo governo da França caminhando corretamente com as duas pernas. Vejamos o que fez e faz outro presidente na América Latina.
Rafael Correa, Visionário e Patriota Presidente do Equador e a Auditora Brasileira María Lúcia Fattorelli
No ano de 2007, o presidente Rafael Correa criou a Comissão para a Auditoria Integral do Crédito Público (CAIC), cuja atribuição foi a realização da auditoria oficial da dívida pública do país – tanto interna quanto externa; seus impactos sociais, ambientais e econômicos. Essa atitude soberana foi um passo fundamental em direção à conquista da verdadeira independência da América Latina, ao mesmo tempo em que significou uma vitória dos movimentos sociais que há décadas lutam pela auditoria da dívida pública, que consome a maior parcela dos recursos orçamentários. O relatório final da CAIC apresentou ao presidente Rafael Correa o resultado das investigações técnicas, identificando inúmeras irregularidades e indícios de ilegalidades e ilegitimidades no processo de endividamento público equatoriano, tudo devidamente respaldado em documentos e provas. O presidente determinou a suspensão dos pagamentos aos detentores dos títulos da dívida externa e submeteu tal relatório a crivos jurídicos nacionais e internacionais. Após o referendo jurídico às conclusões da CAIC, o presidente anunciou a proposta de acatar somente 25 a 30% do valor dos títulos da dívida externa comercial com a banca privada (Bonos 2012 y 2030). Aqueles detentores que não concordassem com a proposta teriam que recorrer à Justiça, apresentando suas petições contra o Equador. Face às provas contundentes de ilegalidade da dívida, 95% dos detentores dos títulos aceitaram a proposta, demonstrando a importância da auditoria como instrumento capaz de alterar a atual correlação de forças que historicamente tem colocado os governos latino americanos submissos ao mercado. (8) Mas, como se trata de um Governo comprometido com sua Nação e apuração da verdade para o mundo, protagonizaria outra HERÓICA ação!
Equador Concede Asilo Político a Julian Assange

Em 16.08.2012, o chanceler equatoriano Ricardo Patino (e) declarou que o Equador concedeu asilo político a Julian Assange (d), criador do site WikiLeaks. O cidadão australiano, atualmente sob proteção da Embaixada do Equador em Londres, solicitou asilo após a Grã-Bretanha aprovar um pedido de extradição da Suécia por acusações de “suposto” estupro e assédio sexual. Patiño disse que entre as preocupações equatorianas estão a grande possibilidade de que a Justiça sueca entregue o australiano aos Estados Unidos, onde ele pode vir a enfrentar um julgamento militar, não excluindo as possibilidades de sofrer as penas de prisão perpétua ou de morte. (9) Em conferência de imprensa, entre os argumentos apresentados Patiño para justificar a decisão de o Estado equatoriano, disse que "há fortes indícios de retaliação por parte de países que produziram a informação revelada por Assange" e o Equador entendeu que o fundador do Wikileaks "é, sem proteção ou assistência". É por isso que depois de definir as questões discutidas pelo país, o chanceler revelou que o Equador "fiel à sua tradição de proteger aqueles que buscam refúgio em seu território decidiu conceder asilo diplomático ao cidadão Julian Assange". (10)
(Continua com final inesperado.)
Fontes:







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