E deixam Megamente surpreso! Antes, desejamos boas vindas aos novos seguidores, Leite e Anjo Luzlilas. Bom! Saci
Pererê é um personagem muito brincalhão da mitologia brasileira, tem
apenas uma perna, sempre retratado fumando um grande cachimbo, usa chapéu vermelho, o que lhe dá poderes
mágicos como a habilidade de fazer aparecer e desaparecer votos e dinheiro.
Sua maior característica é distrair as pessoas, também costuma abrir porteiras soltando verbas públicas, assustando a população deixando proliferar violência nas ruas e outras
presepadas.
Aconteceu que, amigos apresentaram-nos
simpática e competente visionária, fazendo-nos “derivar” da ufologia para economia,
onde qualquer leitor pode ficar por dentro da dívida Interna e Externa
Brasileira. Dívida que, de tão escabrosa, pode ser enquadrada
como Crime de
Lesa-Pátria. Trata-se da Srta. Maria Lucia Fattorelli, graduada em Administração
e Ciências Contábeis, Auditora Fiscal da
Receita Federal desde 1982, coordenadora
da Auditoria Cidadã da Dívida e membro do CAIC (Comisión para la Auditoría Integral
de Crédito Público) criada pelo Presidente Rafael Correa em 2007. (1) O
vídeo traz palestra irretocável.
Assistam com calma, não é a ponta do iceberg, mas o próprio iceberg afundando
nosso país levando junto todo povo.
Divida Pública,
Orçamento e Gastos - Profª. Dra. María Lúcia Fattorelli
Disponibilizado no YouTube em 22/05/2012
por tvufamaovivo. O desdobramento
desta análise aponta estado Frankenstein
andando com uma só perna igual Saci Pererê, justo a eficiente perna cobradora
de impostos. A perna desaparecida corresponde a corrupção entrincheirada,
protegida apenas por frágil idéia de que o povo não sabe de nada e está feliz
com o PT no poder. Em relação aos
impostos, após sociedade francesa ter ido às ruas e escolhido um presidente
visionário, o resultado é notícia exemplar como esta:
França cortará € 20 bi em impostos sobre folha de pagamento (06.11.2012)
François Hollande, atual presidente da França, segue atirando certeiro nos problemas sociais.
A
medida deve permitir às empresas reduzirem custos trabalhistas, em uma
tentativa de restaurar a competitividade da indústria francesa, que se encontra
em forte declínio. (2) Em tese, os recursos arrecadados
pelos governos federal e estaduais no Brasil, deveriam ser revertidos para a
sociedade em forma de investimento em serviços públicos como saúde, segurança e
educação. Em muitos países a teoria é
válida, mas por aqui a realidade é bem diferente. Com uma carga tributária
superior a 35% do PIB, o Brasil sofre com uma administração precária e serviços
públicos de baixa qualidade. O Brasil ocupa a 15ª maior carga tributária
do planeta. Seja pessoa física ou jurídica, não há como fugir do
pagamento de tributos. No Brasil, são mais de 60, divididos em impostos,
contribuições, taxas federais, estaduais e municipais, de acordo com o Sindicato
das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo
(Sescon-SP). (3) O leitor, após ter assistido a palestra, já
sabe para onde vai o dinheiro brasileiro. O gráfico abaixo é esclarecedor
quanto ao perfil da aplicação de recursos originados da Renda Nacional
Brasileira:
Mostra a participação dos
credores da dívida, onde a dívida “interna”
brasileira encontra-se em sua maior parte nas mãos do sistema financeiro,
inclusive de estrangeiros, que dentem 55% daquele valor. Ano Passado (2010?), só de juros o Brasil pagou
cerca de R$ 700 bilhões, quase dois R$ bilhões por dia. A saúde participa com 4,07%, Educação 2,99%, Assistência Social 2,85%, Habitação 0,00%, Defesa
Nacional 1,77%, Cultura 0,04%.
A Auditoria
Cidadã da Dívida constatou que, o governo do PT pediu
emprestado ao mercado financeiro um total de US$ 12,4 bilhões, um valor
bem próximo aos US$ 15,5 bilhões pagos ao FMI. Ou seja, o governo juntou o valor dos empréstimos com a
parcela da dívida programada para o ano de 2005 e criou o factóide da quitação do FMI. Na prática,
o governo trocou uma dívida com juros de 4% ao ano por outra com juros
entre 8% e 12,75%. (4) A Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública, concluída em 2010
na Câmara dos Deputados, comprovou que as altas taxas de juros foram o
principal fator responsável pelo contínuo crescimento da dívida pública, apesar
dos vultosos pagamentos anuais de juros e amortizações. A CPI comprovou que a dívida pública brasileira não tem
contrapartida real em bens ou serviços, mas se multiplica em função de
mecanismos e artifícios meramente financeiros, bem como da incidência de
"juros sobre juros", o que configura "anatocismo", prática
considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal. (5)
Derivativos
A
ideia dos agentes econômicos ao operar com derivativos é obter um ganho
financeiro nas operações de modo a compensar uma perda em outras atividades
econômicas. (7)
Essas outras atividades são
ativos reais, como por exemplo, uma safra de grãos em formação que nem
foi colhida e já começa sendo negociada no mercado. A negociação serve
para antecipar recursos financeiros e garantir a colheita. Mas, tudo está
sujeito a riscos de quebra de safra por cenários os mais diversos. Os
compradores dessa safra precisam de garantias assim como o produtor, ai começa
o jogo. Inocente e bem intencionado para os
jogadores periféricos da cadeia produtiva, mas, para os donos do
dinheiro sem pátria e do mundo (Megamente/Illuminati), mais uma ferramenta de dominação e
controle. Pois, criam cenários econômicos favoráveis aos seus
ganhos e dominação política. Ora! O mercado financeiro brasileiro ainda está
resistindo bravamente à crise lá fora, embora carregando nas costas monstruosa cruz
da dívida pública. Sabe-se lá qual real intenção por
trás da introdução massiva dos derivativos, logo agora iniciando 2012, de
repente, quebrarem nosso sistema financeiro para justificar um mercado global à
moda deles? Veja esta notícia! Em 22.02.2012,
o governo brasileiro divulgou criar um grupo de estudo formado por
representantes do Ministério a Fazenda, pelo Banco Central do Brasil (BCB) e
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para monitorar o mercado de
derivativos no Brasil. Conforme o secretário-executivo adjunto do Ministério da
Fazenda, Dyogo Oliveira, afirmou à imprensa, o grupo de trabalho vai “estudar e propor medidas que visam o crescimento”
do mercado de derivativos. (6) Na contra mão das incertezas
do Brasil, vimos o novo governo da França caminhando corretamente
com as duas pernas. Vejamos o que fez e faz outro presidente na América Latina.
Rafael Correa, Visionário e Patriota Presidente do Equador
e a Auditora Brasileira María Lúcia Fattorelli
No ano
de 2007, o presidente Rafael Correa criou a Comissão para a Auditoria Integral
do Crédito Público (CAIC), cuja atribuição foi a realização da auditoria
oficial da dívida pública do país – tanto interna quanto externa; seus
impactos sociais, ambientais e econômicos. Essa atitude soberana foi um passo fundamental em direção à conquista da
verdadeira independência da América Latina, ao mesmo tempo em que significou
uma vitória dos movimentos sociais que há décadas lutam pela auditoria da
dívida pública, que consome a maior parcela dos recursos orçamentários. O relatório final da CAIC apresentou ao presidente Rafael
Correa o resultado das investigações técnicas, identificando inúmeras
irregularidades e indícios de ilegalidades e ilegitimidades no processo de
endividamento público equatoriano, tudo devidamente respaldado em documentos e
provas. O presidente determinou a suspensão
dos pagamentos aos detentores dos títulos da dívida externa e submeteu tal
relatório a crivos jurídicos nacionais e internacionais. Após o referendo
jurídico às conclusões da CAIC, o presidente anunciou a proposta de acatar
somente 25 a
30% do valor dos títulos da dívida externa comercial com a banca privada (Bonos
2012 y 2030). Aqueles detentores que não concordassem com a proposta teriam que
recorrer à Justiça, apresentando suas petições contra o Equador. Face às provas contundentes de ilegalidade da dívida, 95%
dos detentores dos títulos aceitaram a proposta, demonstrando a importância da
auditoria como instrumento capaz de alterar a atual correlação de forças que
historicamente tem colocado os governos latino americanos submissos ao mercado.
(8) Mas, como se trata de um Governo
comprometido com sua Nação e apuração da verdade para o mundo,
protagonizaria outra HERÓICA ação!
Equador Concede Asilo Político a Julian Assange
Em 16.08.2012,
o chanceler equatoriano Ricardo Patino (e) declarou que o Equador
concedeu asilo político a Julian Assange (d), criador do site WikiLeaks.
O cidadão australiano, atualmente sob
proteção da Embaixada do Equador em Londres, solicitou asilo após a Grã-Bretanha aprovar um pedido de
extradição da Suécia por acusações de “suposto” estupro e assédio
sexual. Patiño disse que entre as preocupações equatorianas estão a
grande possibilidade de que a Justiça sueca entregue o australiano aos Estados
Unidos, onde ele pode vir a enfrentar um julgamento militar, não excluindo as
possibilidades de sofrer as penas de prisão perpétua ou de morte. (9) Em conferência
de imprensa, entre os argumentos apresentados Patiño para justificar a decisão
de o Estado equatoriano, disse que "há fortes indícios de retaliação
por parte de países que produziram a informação revelada por Assange"
e o Equador entendeu que o fundador do Wikileaks "é, sem proteção
ou assistência". É por isso que depois de definir as questões discutidas
pelo país, o chanceler revelou que o Equador "fiel à sua tradição de
proteger aqueles que buscam refúgio em seu território decidiu conceder asilo
diplomático ao cidadão Julian Assange". (10)
(Continua com final inesperado.)
Fontes:
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