Olá meus Amigos (as)!
A tomada de consciência coletiva do povo brasileiro tem antes de vivenciar e transpor o teste e obstáculo que se configurou a Tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro e seu desdobramento no município de Teresópolis.
Este é um trabalho de análise e reflexão, liberdade de pensamento e expressão.
Como também de utilidade pública.
Preocupa-nos não só a decomposição dos corpos humanos sepultados na lama, mas também da ausência de presença justa e solidária do Poder Público no momento inicial de como teria sido conduzida pelas autoridades municipais de Teresópolis, região Serrana do Rio, o solucionar das irregularidades que foram veiculadas após a tragédia das águas e pedras que rolaram das encostas e no desviar do foco das prioridades.
Geralmente ONDE EXISTIR INDIGNAÇÃO HUMANA, ESTARÁ PRESENTE A RAZÃO, que não se entenda indignação com simulação desta, que serve de ferramenta para confundir juízes sobrecarregados de processos, que na dúvida do entendimento da causa e escassez de provas, libera o culpado e condena a vítima a conviver eternamente com a impunidade de seu algoz se não tiver a sabedoria de perdoar e absorver ausência da justiça cega dos homens e aguardar pela Justiça Divina.
Onde a INVERSÃO DE VALORES é já conhecida para confundir e retardar a ação da apuração e solução de conflitos humanos. A vítima torna-se réu e o réu torna-se vítima, o tempo passa e a impunidade repassa.
Selecionamos estas três notícias que representam o caso de forma reduzida:
Jornal O GLOBO: Cruz Vermelha de Teresópolis estaria sendo impedida de trabalhar pela prefeitura local - http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/17/cruz-vermelha-de-teresopolis-estaria-sendo-impedida-de-trabalhar-pela-prefeitura-local-923517236.asp
Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO: Em Teresópolis, Prefeitura briga com Igreja e Cruz Vermelha por doações - http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,em-teresopolis--prefeitura-briga-com-igreja-e-cruz-vermelha-por-doacoes-,667467,0.htm
Boato na internet vira caso de polícia e gera pedido de desculpas
Publicada em 27/01/2011 às 23h44m
Ludmilla de Lima
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/27/boato-na-internet-vira-caso-de-policia-gera-pedido-de-desculpas-923628537.asp
Em dez dias, ao invés de percebermos o início das apurações dos fatos denunciados pelos voluntários, a presença de máquinas escavadeiras para acelerarem a retirada de corpos ainda desaparecidos, que na data de 28/01/2011, totalizariam na região 541 e os mortos 842, presenciamos com assombro, a INVERSÃO DE VALORES.
O último balanço da tragédia na região serrana
Esperamos que as máquinas tenham chegado e estejam em operação.
Com as três notícias acima é possível ter um vislumbre se procedem as denúncias e inicio dos trabalhos de apuração, onde se consegue contar 11 pessoas envolvidas diretamente no caso.
E o leitor pode perguntar por que ainda cabe uma apuração? Entendemos que não só para reconhecer se realmente aconteceu o abuso de autoridade na obstrução de ajuda humanitária da Cruz Vermelha, dos Religiosos, voluntários civis e blogueiros sensibilizados e solidários, mas para agilizar a retirada de mais corpos considerados desaparecidos, pois notamos ausência de consciência plena da Sra. Jornalista Ludmilla de Lima quando divulgou as seguintes frases:
“A corrente na Internet que faz previsões assustadoras sobre a tragédia em Teresópolis virou caso de polícia.”
“O texto divulga que há 12 mil mortos na região, sendo metade em Teresópolis, e que epidemias se alastrarão pelas cidades em algumas semanas.”
Obviamente pode não ser 12.000, pode ser mais, ou menos, mas também não são apenas 541 desaparecidos enterrados na lama.
Agora vamos para as epidemias, já estávamos ontem 28/01/2011 com 46 casos notificados de leptospirose.
Também não tínhamos conhecimento da real e potencial capacidade de ação dos vetores que já começaram a ser liberados através do necrochorume dos cadáveres em decomposição e suas implicações no meio-ambiente.
Para um processo seguir adiante é necessário muitas vezes um relatório técnico e neste caso, não é de contador, advogado, delegado, jornalista ou do prefeito, mas de um geólogo para reforçar, e um outro relatório técnico que o médico Martius de Oliveira precisaria fazer para respaldar suas denúncias, porque estaria a depender unicamente e materialmente de suas fotos ou imagens que serviriam como provas complementares, caso ainda pretenda prosseguir em sua própria defesa depois de ter chegado até onde chegou.
Vejamos o que diz o Lezíro Marques Silva com a colaboração de internautas, onde selecionamos alguns parágrafos e frases de interessante Chat no Portal Terra, ocorrido em 01/11/2000.
Formado pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em engenharia sanitária pela Arizon State University, dos EUA, o geólogo Lezíro Marques Silva desde 1970 dedica-se a pesquisas sobre a poluição ambiental e contaminação da água subterrânea, principalmente pelo líquido resultante da decomposição de cadáveres.
Sempre foi um ponto obscuro a interação do cadáver sepultado com o meio geológico.
O simples fato de um túmulo ser revestido de concreto não implica que seja impermeável. Há a necessidade de que esse concreto seja aditivado por produtos impermeabilizantes e que dificultarão a saída do liquido cadavérico e seu conteúdo microorgânico.
Se dependesse de nós técnicos já estaria implementada dado o potencial de periculosidade envolvendo a saúde pública. Todavia, como tudo nesse país existem componentes de natureza política, educacional, social econômica e até religiosa. ...
... acredito ser importante como vital estratégico, vital e imprescindível. O monitoramento hidrogeológico á semelhança do monitoramento hidroquímico dos mananciais é o principal recurso que nós técnicos temos de vigilância da manutenção de portabilidade da água. No caso dos cemitérios dado o seu potencial infectante tal monitoramento é primordial e imprescindível.
Obs: A região serrana seria cortada pelos rios de Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.
Sob o ponto de vista da hidrogeologia ambiental a contaminação por agentes patogênicos é prioritária dada a grande velocidade de sua disseminação, infecções conseqüências danosas à saúde humana. A poluição por metais pesados não deixa de ser angustiante, porém como tem um efeito cumulativo no organismo humano e um período longo para fazer sentir seus efeitos pode ser secundário quando comparado a microorganismos.
Observem esta explicação:
A princípio as cinzas residuais da cremação de um cadáver sempre executada em temperaturas na faixa de 700 a 1.200 graus elimina as possibilidades de sobrevivência de quaisquer microorganismos conhecidos. Chamo sua atenção para o fato de que cinzas de um cadáver que em vida foi submetida a radioterapia poderão apresentar índices de atividade elevados.
Falamos sempre em uma faixa a qual varia até 30 metros da zona de sepultamento. Em caso de contaminação pelo lençol freático a situação fica mais grave ainda podendo atingir quilômetros de distância ao longo do tempo. Daí a nossa preocupação em propor a utilização de substâncias oxidantes poderosas, tanto para garantir a decomposição segura como para neutralizar o líquido resultante da decomposição chamado necrochorume.
Essa merece fonte grande:
A minha opinião pessoal no descaso do problema, sem ser radical, porém como profissional de meio ambiente extremamente preocupado com as conseqüências a curto, médio e longo prazo considero a omissão de quem de direito um verdadeiro crime de lesa humanidade e em especial para o nosso povo sempre sofrido, sempre esquecido e nunca ouvido.
Estamos adentrando o século 21 que como todos sabem é o do meio ambiente e onde teremos sérios problemas de abastecimento de água potável. Basicamente, reputo ainda a não existência de uma lei federal, tirando de lado a falta de interesse dos políticos, há uma deficiência muito séria na educação ambiental do povo e há uma conscientização maior dos problemas que um cemitério poderá acarretar.
no Brasil nunca houve uma pesquisa séria facilitada em termos de obtenção de dados não manipulados para podermos ser mais enfáticos. Qualitativamente é do conhecimento médico que um agente patogênica pode levar a óbito e até epidemias. (tifo, hepatite A desistiria bacilar etc) No Brasil, como diz o dito popular "Só se levanta do barco quando a água molha o traseiro".
Uma coisa é você considerar que a decomposição é um processo natural. Outras coisa são considerarmos: extravasamento do necrochorume rico em microorganismos e metais pesados, capacidade de depuração do solo nem sempre efetiva em função de sua constituição minaralógica. Lençol freático raso na vertical dos cemitérios facilitando o ingresso e a disseminação dos vetores indesejáveis na circulação das águas subterrâneas. Deveremos sempre ser criteriosos nos projetos de implantação, construção e operação de cemitérios como fazemos, por exemplo, com os aterros sanitários e aterros hospitalares.
Considerando um cadáver adulto, independente de sexo e raça e idade com peso médio de 70 quilos a decomposição até chamada de ossos limpos demandará um período aproximado de dois anos em meio.
Temos dois tipos de doenças a considerar. Um grupo de doenças causadas pela ingestão inadvertida de água contendo substâncias tóxica (metais pesados etc) em geral afetando o sistema neurológico. O outro grupo se refere a contaminação por microorganismo vírus e bactérias patogênicas, podendo causar moléstias infectocontagiosas como a febre partifóide, a disenteria bacilar, a hepatite A etc.
Professor Lezíro: Agradecendo a atenção de todos e a oportunidade que me foi concedida de ventilar o problema, vou me despedindo lembrando um ditado comum a nós geólogos: "O passado é a chave do Presente. E o presente é a chave de futuro!" Meditem no seguinte aspecto descaso para tal problema será uma herança desastrosa para os nossos descendentes.
Fonte: http://chat.terra.com.br/chat/leziromarquessilva.htmAgora Senhora Ludmilla de Lima, tens melhor idéia do que sai do necrochorume e podes rever tua posição.
Percebam meus leitores, os cuidados acima explicados é para ser aplicado em cemitérios, o nosso caso seria mais sério do que se pensa.
O prefeito, a jornalista e a procuradora municipal poderão perguntar:
E a ofensa do prefeito ser chamado de “bandido” e “crápula”, como fica?
Respondemos que: Peguem as duas ofensas proferidas no calor da indignação da ocasião do transtorno, que precisava justo de união e colaboração, junte-as com a truculência e vaidade, e troquem com as frustrações e desesperanças dos desabrigados e de toda sociedade em geral. Terão um ponto a favor no acerto de contas com a Justiça Divina. Caso mantenha a posição contra os denunciantes, fica fácil distinguirmos a que Deus estará servindo e estaria frontalmente contra o pensamento do Presidente Dilma Rousseff, mandatária maior deste País, que na quinta-feira (27), durante solenidade do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, em Porto Alegre (RS), proferiu as seguintes frases:
"É nosso dever não compactuar com qualquer forma de violação dos direitos humanos em qualquer país, inclusive no nosso. Meu governo prefere sempre as múltiplas formas da democracia, mesmo que não concordem connosco em algum momento, ao silêncio da ditadura."
"Temos que lembrar sempre para impedir que aqueles que não são objeto da barbárie não se silenciem e pratiquem a coragem de se manifestar contra essas práticas e experiências contra a vida humana. ..."
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/01/dilma-diz-nao-compactuar-com-violacao-de-direitos-humanos.html
Conseguiram o pedido de desculpas do Martius de Oliveira, onde a desculpa espontânea é até saudável, mas se foi imposta por intimidação, nos faz lembrar a RETRATAÇÃO de Galileu Galilei onde proferiu:
“... a Terra não é o centro e se move, desejo retirar essa suspeição da mente de vossas Eminências e de qualquer Católico Cristão ...”
A retratação teria de ser completa inclusive do próprio prefeito para com a comunidade que o elegeu representante.
Terminamos esta primeira parte relembrando nosso ilustre Luther King e com a queda coincidente do helicóptero:
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem–ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”
O acidente do helicóptero abaixo, teria desencadeado a retirada da Cruz Vermelha do caso, após a seguinte declaração:
Portanto declaro encerrado as atividades da CVB de Teresópolis a partir de agora. Sabemos do espírito altruísta de todos os senhores, mas como dizemos no meio militar - "Excesso de vibração mata".
Ficamos sem entender, qual vibração mata?
A do motor do helicóptero?
É quase certo que o plano de manutenção desta aeronave esteja em ordem.
Não precisa nem caixa preta, todos tripulantes podem contar como aconteceu.
Mas vibração em querer ajudar, essa SALVA e não MATA!
Ou seja, a queda do helicóptero transformar-se-ia em outro novelo paralelo a ser desatado, que foge a nossa compreensão.
Estamos trabalhando justo em elevarmos nossas vibrações para uma vida digna, sem peso de consciência.
Continua na Parte – 2/2
Eu sou Arcturiano, na Paz e alegria a serviço do Criador
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