Concentração de e-mails, pedidos dos amigos e pesquisas não publicadas, redundou neste tema na área da saúde. Após análise
detalhada identificando razões por sermos contra o ATO MÉDICO (1) publicada em 02.12.2012, logo em seguida ocorreu
falecimento do renomado arquiteto brasileiro Oscar Ribeiro de Almeida
Niemeyer Soares Filho (15.12.1907 – 05.12.2012). Atribuíram
sua longevidade (105 anos) aos avanços da medicina moderna.
No entanto, sabemos de um povo
que, até a ocasião de pesquisa feita pelo Dr. Mac
Carrisson, vivia em média 120 anos sem pagarem planos de saúde. Sinal
que, existe algo além da medicina moderna. Aproveitando a ocasião, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
conclama a população brasileira, em especial os Profissionais da Saúde, para
que encaminhem e-mails e entrem em contato com os Senadores, solicitando a
retirada de pauta do projeto “Ato Médico”,
que está prevista para o dia 18 de junho de 2013, no Senado Federal. (2) Clique aqui para acessar os endereços
eletrônicos dos Senadores. De forma educada e sem ofensas, a sociedade
consciente conta com o apoio dos Senadores. O endereço indicado pelos amigos
foi este:
Vamos descobrir quais
fatores podem proporcionar longevidade com o ...
Povo do Vale de
Hunza
Este povo está situado nas
montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios
de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale
paradisíaco com 2.500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis
da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam
doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá
processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com
100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130
anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro
”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac
Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente
constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram
imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do
miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão
resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas,
apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba,
sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os
Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por
mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter
encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor
aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas.
Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para
realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as
mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com
agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda
menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas.
Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da
idade”. Segundo o livro acima citado, a regra de base da alimentação desse povo
é a frugalidade: “Uma frugalidade que não seria excessivo qualificar de
extrema. Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao
meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco
horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços
copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza
conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã
com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a
atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de
indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn
mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade
antioxidante não proporciona longevidade de 110 - 120 anos. Já a frugalidade,
com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura
médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos. Ainda de
acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de
cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial
(novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo
geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente. Entre os seus
frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a
cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego,
abricó (apricot), as cerejas e as amoras.
Fruto Abricó (apricot)
O caroço do abricó é particularmente
apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do
caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo
transmitido de geração em geração. O leite e o queijo são para os Hunzas uma
importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente
banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em
casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A
carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne
de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais
importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande
parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu
quotidiano”. O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na
alimentação. “As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar
importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo,
na salada, constitui para eles uma refeição completa.
Chapatti - pão hunza (5)
Não se pode falar
devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que
é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este
pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular
deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda
conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma
fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais,
pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen
da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho
miúdo”. No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento
indispensável na mesa deste povo. “É importante ressaltar que para o povo Hunza
não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do
respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e
disposição. Os idosos são alvo de grande admiração por parte dos jovens. Em vez
de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar
gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das
atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o
livro referência.
Infelizmente o autor não lança
nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite
para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de
vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a
grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses
preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. (3 e 4) Porém,
se o autor não levantou nenhuma hipótese para justificar melhor esta
longevidade, teve quem suspeitasse de fator primordial que veremos na postagem
seguinte.
Fontes:
Eu sou Arcturiano, amigo
do Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário