Mesclando os assuntos, entramos na área da saúde envolvendo corpo e espírito. Colaboração do Tomaz, segundo ele, agora vai!!! Valeu irmão! Aconteceu que, o Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos
Espíritos. Medicina reconhece obsessão espiritual. Dr. Sérgio Felipe de
Oliveira com a palavra:
"Ouvir
vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto
da vida”... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a
Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem
ainda não mudar de opinião, boa viagem também... Uma nova postura da medicina
frente aos desafios da espiritualidade. Vejam que interessante a palestra sobre
a glândula pineal [união do corpo e da alma, novos conceitos e avanço nas
pesquisas] do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena
a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
PALESTRA GLÂNDULA
PINEAL no Cineclube - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira
Vídeo: Fabiana Loyola e Danila Bustamante e Foto:
Judy Quinn e Rafael Beraldo Disponibilizado
no YouTube
por cinecludesocio em 26.06.2012 - [Cineclube
Socioambiental Crisantempo].
A
obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em
artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença
da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se
estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não
levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero
retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois
desde 1998, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das
definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS
definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e
social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o
sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da
natureza humana, não a vendo em sua totalidade: Mente, corpo e espírito.
Mas,
após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de
completo bem-estar do ser humano integral: Biológico, psicológico e espiritual.
Desta
forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina
como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional
de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID
10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória
da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a
distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou
atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os
casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos
religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a
alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais
psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo
psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência
de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto,
a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos
psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de
desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que
o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como
alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas
que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não
significar uma alucinação ou loucura.
Na
Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que
coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na
Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium
que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na
prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo
todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas
as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas
com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha
prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos
pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem
vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são
médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental,
psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento
que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto,
a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de
forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do
enfermo.
Por: Osvaldo
Shimod
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